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ANTENA FLUMINENSE DE NOTÍCIAS

Notícias e atualidades

RESTAURANTE EM NOVA YORK VENDE ROSQUINHAS POLVILHADAS EM OURO.

por Cimberley Cáspio, em 07.01.16

Por Cecilia Jamasmie - reproduzido da Revista MINING.com - editado p/ Cimberley Cáspio

 

Este restaurante de Nova Iorque está vendendo rosquinhas cobertas de ouro

Imagem por Manila clube social.

 

últimas tendências em cena gourmet da cidade de Nova York não são tão exóticas como um creme de chouriço de gelo ou uma fritada de lagosta-caviar, mas algo muito mais simples: donuts.

 

Agora, estamos a falar de Nova York. Então, essas guloseimas fritas não são o seu companheiro habitual de café, mas um feito de inhame roxo doce usado em muitas sobremesas filipinas, coberto por crosta de gelo feita com champanhe Cristal, aromatizado com cerveja IPA de Bushwick e polvilhado com ouro 24 quilates. Seu preço? US $ 1.200 por dúzia. Na terça-feira a onça foi cotada a $ 1.078.

 

Onde encontrá-la? No Manila clube social, um restaurante Filipino em Williamsburg, Brooklyn, inaugurado em abril, onde Björn Delacruz, o proprietário do restaurante e chef, está rindo de orelha à orelha, diante da grande aceitação, consumo e receita, principalmente.

 

Este restaurante de Nova Iorque está vendendo rosquinhas cobertas de ouro

O dono do restaurante e chef, Björn Delacruz, trabalhando em um dos anéis de espuma dourados. (Por Tabakodelacruz viaInstagram)

 


Fonte: http://www.mining.com/this-nyc-restaurant-is-selling-gold-covered-doughnuts/?utm_source=digest-en-mining-160105&utm_medium=email&utm_campaign=digest

 

 

NAVIOS CONTINUAM JOGANDO AO MAR, CONTÊINERES CARREGADOS DE LIXO.

por Cimberley Cáspio, em 05.01.16

Por Mikhail Voytenko - reproduzido da Revista FleetMon - editado p/ Cimberley Cáspio

 

HORIZON TRADER

 

 

O jornal The Hindu afirmou que o navio contêiner americano HORIZON LINES pode estar encalhado ao largo da costa Norte de Maharashtra perto de Hazira, Gujarat, e pode estar carregando poluentes orgânicos e substâncias radioativas.

 

A Rede de Ação de Basiléia (BAN), um observatório internacional de resíduos tóxicos, que acompanhava o navio americano HORIZON LINES,em certo momento, alegou falsamente um apagão, porém às autoridades da Índia sabem que a intenção é despejar o lixo tóxico no oceano índico.

 

Segundo informação do serviço de inteligência da marinha da Índia, o navio está carregado com poluentes orgânicos persistentes (POP), amianto e, possivelmente substâncias radioativas, colocando a segurança marítima do país e o meio ambiente em risco.

 

Fontes na Guarda Costeira disseram que não estão conseguindo rastrear o navio, e estão também sem acesso aos seus registros. Se não está de fato encalhado ao largo da costa Norte de Maharashtra, está em algum lugar do oceano índico. Não há faixas recentes do paradeiro da embarcação.

 

Por outro lado, o Pacífico Norte é vítima constante desse crime,segundo o greenpeace, que já denunciou essa prática na ONU, mas até agora nada. E enquanto isso, o lixo de muitos países, vão sendo jogados  nas regiões mais desertas dos oceanos da Terra de forma indiscriminada.

 

Fonte: FleetMon-/www.fleetmon.com/maritime-news/2016/10891/no-trace-us-container-ship-horizon-trader-suspect-/

 

INDÚSTRIA BANCÁRIA PARALELA QUE OPERA NAS SOMBRAS. O QUE MAIS VIRÁ DEPOIS DISSO?

por Cimberley Cáspio, em 05.01.16

POR AMANDA BECKER - REPRODUZIDO DA REUTERS - EDITADO P/ CIMBERLEY CÁSPIO

    US candidato presidencial democrata e senador norte-americano Bernie Sanders - Foto:REUTERS / GRETCHEN ERTL

O candidato à presidência dos EUA pelo Partido Democrático Bernie Sanders, que fez frear Wall Street, irá advertir na terça-feira que a ganância do setor financeiro está "destruindo o tecido da nação americana" e detalhou seu plano para acabar com grandes bancos, disse .

Em seu discurso de campanha,Sanders afirmou que se eleito vai fazer uma reforma profunda em Wall Street, Nova York.

O senador norte-americano de Vermont é um desafiante de peso a principal candidata Hillary Clinton, ex-senadora norte-americana de Nova York, e o ex-governador de Maryland Martin O'Malley à nomeação democrata para concorrer à presidência em novembro de 2016.

Sanders também irá responder às críticas da campanha de Clinton de que tem usado de abordagem não regular adequada às instituições financeiras não-bancárias, e explicar por que ele favorece o restabelecimento da Lei Glass-Steagall, uma lei da época da Depressão que proibia os bancos comerciais de se engajar em atividades de banco de investimento.

"Se um banco é demasiado grande para falhar, é grande demais para existir; e quando se trata de reformar Wall Street, deve ser a nossa linha de fundo." Sanders vai dizer, de acordo com observações preparadas fornecidas a pedido da Reuters '.

Sanders e Clinton foram sabatinados sobre a melhor maneira de reduzir o comportamento de risco em Wall Street que causou a crise financeira de 2008 e provocou a pior crise econômica dos EUA desde a Grande Depressão.

Sanders, que é um senador popular do Partido Democrata, comprometeu-se a criar uma "lista de bancos comerciais, bancos-sombra, e companhias de seguros" dentro dos primeiros 100 dias de sua administração presidencial, com objetivo de quebrar e extinguir essas instituições no primeiro ano, de acordo com suas observações preparadas.

Clinton endossou uma abordagem que iria quebrar somente os grandes bancos que assumem riscos excessivos. Ela também acredita que o restabelecimento da Glass-Steagall, uma ideia popular que tem o apoio dos democratas progressistas, não resolveria o problema. A lei foi escrita na década de 1930, e as principais disposições da lei Glass-Steagall foram revogadas em 1999 durante a presidência de seu marido, Bill Clinton.

Um dos principais assessores de Clinton, em Wall Street, o ex-regulador financeiro dos EUA, Gary Gensler, na segunda-feira criticou Sanders, por este não não incidir sobre a regulamentação das instituições não-bancárias, como os fundos de hedge e companhias de seguros que compõem a chamada "indústria bancária paralela . "

Mas Sanders vai dizer na terça-feira que a legislação para restabelecer a Glass-Steagall, que ele tem defendido junto com a senadora democrata Elizabeth Warren de Massachusetts, "visa o coração do sistema bancário que opera nas sombras", de acordo com trechos preparados.

Sanders também gostaria de salientar que o JPMorgan Chase & Co (JPM.N), Bank of America Corp (BAC.N) e Wells Fargo & Co (WFC.N) são quase 80 por cento maior do que quando aceitaram dinheiro do governo americano durante o resgate de 2008.

(Reportagem de Amanda Becker.)

Fonte:http://www.reuters.com/article/us-usa-election-sanders-idUSKBN0UJ1Q920160105


COMEÇA DIA 2 DE MARÇO. EXAME TOXICOLÓGICO OBRIGATÓRIO PARA CNH VAI CUSTAR 300 REAIS.

por Cimberley Cáspio, em 04.01.16

Por Nelson Bortolin - reproduzido da Revista Carga Pesada

 

 

Imagem:blogdomeireles.com.br

 

Por meio da deliberação 145 , de 30 de dezembro, o Conselho Nacional do Trânsito (Contran) determinou que a exigência de exame toxicológico de larga janela de detecção para motoristas profissionais terá início dia 2 de março de 2016. 

 

Ele terá de ser feito no momento da habilitação para Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E. Também será exigido na mudança de uma categoria para outra e sempre que a CNH for renovada.

 

Dia 16 de novembro de 2015, o Ministério do Trabalho e Previdência Social já havia regulamentado, através da portaria 116, a mesma exigência para os motoristas empregados, que precisarão fazer o teste quando forem contratados e quando forem demitidos. Também a partir de 2 de março.

 

O exame, feito por fio de cabelo, deve ser capaz de fazer uma “análise retrospectiva mínima de 90 dias”. Ou seja, para ser aprovado, o motorista não poderá ter feito uso de nenhuma droga psicoativas nos últimos três meses.

 

Em caso de resultado positivo, o motorista poderá submeter o laudo do exame toxicológico à apreciação do médico credenciado aos órgãos de trânsito que levará em consideração, “além dos níveis da substância detectada no exame, o uso de medicamento prescrito, devidamente comprovado, que possua em sua formulação algum dos elementos constantes” previstos no anexo portaria 116, do Ministério do Trabalho e Previdência Social.

 

A deliberação também determina que os laboratórios credenciados deverão inserir o resultado da análise do material coletado (se positivo ou negativo) no prontuário do condutor por meio do Sistema de Registro Nacional de Condutores Habilitados – Renach. O motorista com exame positivo ficará proibido de dirigir por três meses. E ele terá direito à contraprova e recurso administrativo.

 

O Departamento Nacional do Trânsito (Denatran) credenciou três grandes laboratórios para procederem o exame: Psychemedics Brasil Exames Toxicológicos, Omega Brasil Serviços e Representações Laboratoriais e Citilab Diagnósticos. Todos têm parcerias com laboratórios de análises clínicas por todo o País, que farão a coleta do material.

 

O gerente do Psychemedics, Marcelo Tesa, diz que já existe uma grande rede de laboratórios preparados para realizarem o exame porque ele já é exigido nos concursos para as polícias e também na aviação. “Mas estamos prospectando novos laboratórios para atender essa nova demanda”, afirma. Ele diz que, nos laboratórios credenciados pelo Psychemedics, o  exame custará em torno de R$ 290.

 

Mas, a Carga Pesada pesquisou seis laboratórios aleatoriamente e encontrou preços bem mais altos. O mais barato, em Pelotas (RS), cobrava R$ 385. Já o mais alto, em Londrina (PR), R$ 550. O presidente da Associação Brasileira de Laboratórios Toxicológicos (Abratox),  Marcello Santos, justifica que os laboratórios ainda estão com “preços de concurso “ para as polícias. “Ainda não receberam a lista para o mercado de transporte. Posso garantir que o exame ficará na faixa entre R$ 290 a R$ 300”, declara.

 

Apesar de afirmar ser “desejável” que o Denatran credencie outros laboratórios, ele garante que os três já homologados têm capacidade para atender à nova demanda, podendo realizar 6 milhões de exames por ano.

 

A reportagem questionou Santos a respeito da decisão da Justiça que suspendeu a exigência do exame em São Paulo, a pedido do Detran do Estado. Ele afirma que a liminar tem validade por 30 dias e que não deve ser renovada. De acordo com o representante da Abratox, a única dúvida do juiz é sobre a existência de laboratórios aptos a realizarem o teste.  “O Denatran irá mostrar que há laboratórios e tenho certeza que isso será suficiente (para o juiz liberar o exame em São Paulo)”, afirmou.

 

TAXI: AUTONOMIA TEMPORÁRIA GRATUITA ATÉ O CARNAVAL PARA OS PIRATAS. POR QUE NÃO?

por Cimberley Cáspio, em 04.01.16

Por Cimberley Cáspio

 

Resultado de imagem para Foto: o atendimento do UBER

Imagem: noticias.uol.com.br

 

O taxi é um serviço de transporte altamente relevante nas grandes cidades, porém um detalhe também altamente relevante deixa a desejar em relação a esse serviço.

 

Em datas especiais como por exemplo, natal e ano-novo, onde a procura por taxi é alta, a frota é drasticamente reduzida, onde em uma das cooperativas que observei, com um total de 90 taxis, somente 30 estavam trabalhando no dia 24/12, e no dia 31, somente 18 taxis estavam rodando. O que acarretou uma pendência fora do normal,uma fila por espera fora do comum.

 

Com a frota radicalmente reduzida, nenhuma das cooperativas estava atendendo a contento, e dezenas,centenas de usuários ficavam a ver navios, onde a espera pelo taxi chegava à uma,duas,ou três horas, enquanto a maioria dos usuários desistiam, isto é, quando não estavam esperando nas calçadas das cidades com mulher e filhos  pequenos. Alguns com malas e horário pra chegar na rodoviária,e cadê que passa um taxi?

 

Conversei com o presidente de uma das cooperativas em relação a isso,e a resposta que ele meu deu foi: " não posso obrigar os taxistas a trabalharem. E muitos tem o direito de viajar e curtir o feriado com à família."

 

Perguntei de novo: e os que não viajaram, por que não põem motoristas auxiliares,já que querem folgar todo o período das festas? Novamente o presidente me respondeu: " tem taxistas que tem muito mais amor pelo carro, do que pela própria família, e não vão pôr ninguém para dirigir o carro dele."

 

Telefonei para dois desses taxistas que estavam com o carro parado na garagem. E um deles que está trabalhando em van, perguntei por que não disporia um motorista auxiliar, já que o taxi estava parado na garagem? E ele me respondeu: " não sei se o serviço de van vai à frente,ou vai parar, não sei quanto tempo vou ficar trabalhando por aqui, e sendo assim, prefiro deixar o taxi na garagem, pois se o serviço de van parar, volto pra praça." Ao outro perguntei a mesma coisa, já que ele está trabalhando em uma loja própria, e ele me respondeu: " o meu genro foi despedido do emprego e pretendo ajudá-lo, assim, a partir do dia 5/01 , ele vai assumir o taxi e rodar na praça." Quer dizer, dois taxis parados que poderiam estar rodando durante às festas atendendo à cidade, parados em plena época especial de maior demanda. Se consegui identificar dois,imagine quantos outros também estavam parados? E o dono do carro e da autonomia não perde nada dispondo de motoristas auxiliares, todos nós somos sabedores do quanto eles exploram essa categoria, o quanto escravizam os auxiliares com permissão mais do que indiscreta do poder público municipal e estadual.

 

Enfim,por que isso? Simples, quando o taxista compra à autonomia que varia de 100 a 220 mil reais, adicionando a vaga nos pontos da cidade, que varia de 5 a 40 mil reais, ele compra o próprio trabalho, claro, sendo assim, quem pode obrigá-lo a trabalhar? Ahh, mas a secretaria municipal de transporte pode fazer alguma coisa. Poderia, se a prefeitura não vendesse também às autonomias. Sendo assim, o usuário do taxi, fica refém da consciência do taxista nesses dias, se será atendido em tempo hábil, demorado, ou simplesmente não será atendido, até que o taxista retorne do feriado das festas de natal e ano-novo e também do carnaval e resolva voltar ao trabalho.

 

Poderia haver plantão. Uma parte trabalharia no natal e folgaria no ano-novo,ou vice-versa, sim, se o trabalho não fosse comprado, se o taxista recebesse à autonomia gratuitamente, onde então a secretaria municipal de transporte faria à fiscalização em cada cooperativa para saber quantas unidades estavam rodando nesses dias de alta demanda, e quem não estivesse trabalhando no seu plantão, teria à autonomia cassada, e a mesma passada a outro motorista que quisesse trabalhar como taxista.

 

Com grande parte do povo a ver navios em datas especiais como natal, ano-novo, e carnaval, ficando horas esperando um taxi e nada, e a maioria dos taxistas viajando e curtindo à família, fica a pergunta: por que estão reclamando do Uber, se não querem trabalhar? O Uber está tirando o emprego de quem afinal? Será que não seria interessante liberar também os "piratas" nessa época, ou, dar a eles autonomias temporárias gratuitas para trabalharem legalizados até o carnaval? Taxista pirata, é nada mais nada menos, do que um trabalhador brasileiro, que quer trabalhar, se arrisca pra trabalhar. O poder público que deveria dar apoio ao trabalho, pelo contrário, investe contra o taxista pirata porque ele não tem tamanho dinheiro pra comprar autonomia. E já que não se pode obrigar o taxista regular, trabalhar em datas especiais como natal,ano-novo, e carnaval,claro,afinal de contas compraram caro o trabalho, há que se reconhecer isso, então que supra o vazio com taxistas temporários, sejam piratas ou motoristas auxiliares parados, com autonomias temporárias até o carnaval, isto é, se a prioridade for o bem da cidade e todos aqueles que necessitam desse serviço.

 

Mas do jeito que está, vai continuar assim, porque ninguém quer fazer o certo, afinal, vivemos o ditado: "cada um por si e deus por todos."Feliz ano novo pra mim, e quem ficou no prejuízo que se lasque. E o Uber só tem a agradecer.

 

 

 

 

CIA: O MAIOR TRAFICANTE DE DROGAS DO PLANETA.

por Cimberley Cáspio, em 26.12.15

Por Victor Thorn  –  reproduzido do blog Thoth3126 - editado p/ Cimberley Cáspio

 

 

A CIA e a Heroína ainda dominam no Afeganistão. “Aviões do Exército dos EUA deixam o Afeganistão com caixões  vazios de corpos, mas carregados e cheios de drogas”.

 

“Através do controle da C.I.A, os EUA são os maiores traficantes de drogas do planeta, meio pelo qual obtém recursos para operações secretas Black Ops .“

 

O Afeganistão atualmente produz e fornece mais de 90% da heroína do mundo, gerando cerca de US$ 200 bilhões em receitas para suprir as necessidades de financiamento de operações ilegais (Black Ops-Orçamento Negro) do governo oculto dos EUA, executadas em todo o planeta. Desde a invasão do Afeganistão pelos EUA em 07 de outubro de 2001, a produção de ópio aumentou 33 vezes (para mais de 8.250 toneladas por ano) no país.

 

 

 

RAWA: Desde 2001, o cultivo de papoulas, a flor do ópio/heroína aumentou mais de 4.400%. De acordo com os EUA / OTAN, o Afeganistão se tornou o maior produtor mundial de ópio, e que já produz 93% do ópio em todo o globo. Na foto um soldado dos EUA caminha entre papoulas, a flor que é a matéria prima para a produção de Ópio e Heroína.

 

 

Os EUA têm estado no Afeganistão há mais de dez anos, gastou oficialmente US$ 177 bilhões de dólares no país, e tem a mais poderosa e tecnologicamente avançada força militar da Terra. Dispositivos de espionagens por satélites, drones não tripulados, localização por GPS, etc, todo esse aparato pode localizar qualquer coisa em qualquer lugar inimaginável simplesmente apertando alguns botões.

 

Ainda assim, as plantações e colheitas de papoulas se mantém florescendo e crescentes ano após ano. Mesmo sendo a produção de heroína um processo trabalhoso e intrincado,as papoulas devem ser plantadas, cultivadas e colhidas, depois, após a morfina ser extraída tem que ser cozidas, refinadas, e embaladas em tijolos e transportada de remotas localidades rurais através das fronteiras nacionais, exigindo uma intrincada logística para um país em guerra e com topografia montanhosa e árida.

 

Para separar a heroína da morfina se exige mais 12-14 horas de reações químicas trabalhosas. Milhares de pessoas estão envolvidas no processo de produção, mas, apesar dos enormes recursos tecnológicos à nossa disposição, a HEROÍNA DO AFEGANISTÃO continua fluindo em níveis recordes e abastecendo o mercado mundial.

 

 

O senso comum sugere que o então prolífico e lucrativo comércio de drogas durante um período tão prolongado de tempo não é um acidente, especialmente quando a história do que aconteceu na região é considerada. Idêntico ao período em que à CIA comandava às operações durante a Guerra do Vietnã, o Triângulo Dourado (o LAOS, VIETNÃ, MYANMAR E TAILÂNDIA, então os principais países produtores). Durante à guerra do Vietnã e depois da guerra,  ainda abasteceu e forneceu ao mundo a maioria de sua heroína consumida.

 

No entanto,prisioneiros de guerra americanos deixados para trás após à guerra, tanto no Vietnã,quanto no Laos, foram empecilhos à "guerra secreta" da CIA, a qual, se via incomodada com às investigações  e sempre recorria ao governo americano e agentes públicos de primeiro escalão,como senadores,deputados e afins, para encobrir os fatos. Houve casos em que à CIA determinou o assassinato de prisioneiros de guerra americanos ainda vivos, no Laos, para parar às investigações e não atrapalhar "o contrabando e comércio de drogas", segundo denunciou Scott Barnes, no seu livro BOHICA, que conta essa história, também retratada no filme Rambo: first blood part II em 1985.

 

Depois que a guerra terminou em 1975, um evento intrigante ocorreu em 1979, quando Zbigniew (um integrante do governo oculto, MAJESTIC-12 dos EUA) Brzezinski secretamente manipulou a União Soviética para que invadisse o Afeganistão. Por trás da cena oficial, a CIA, junto com o ISI (serviço secreto) do Paquistão, foram secretamente financiando os revolucionários mujahideen no Afeganistão para lutarem contra seus inimigos invasores russos. Antes desta guerra, a produção de ópio no Afeganistão era absolutamente mínima.

 

Mas segundo o historiador Alfred McCoy, um especialista sobre o assunto, uma mudança de foco ocorreu. “Nos dois anos do massacre da operação de invasão da CIA no Afeganistão, as fronteiras montanhosas entre o Paquistão e o Afeganistão se tornaram o maior produtor mundial de heroína.”

 

Logo a seguir, como observa o professor Michel Chossudovsky, “comandados da CIA novamente passaram a controlar o comércio de heroína. Quando os guerrilheiros mujahideen conquistavam território no interior do Afeganistão, ordenavam aos camponeses que plantassem papoulas como um imposto revolucionário. Do outro lado da fronteira, no Paquistão, líderes afegãos e organizações locais, sob a proteção dos serviços secretos paquistaneses (ISI), dirigiam centenas de laboratórios de produção de heroína”.

 

Eventualmente, a União Soviética foi derrotada (teve a sua versão do Vietnã dos EUA) e, finalmente, perdeu a Guerra Fria. O resultado, no entanto, provou ser uma lata de vermes inteiramente nova. Durante sua pesquisa, McCoy descobriu que “a CIA apoiou e deu suporte” a vários barões da droga no Afeganistão, como por exemplo Gulbuddin Hekmatyar.

 

A CIA não lidava com a heroína diretamente, mas fornecia aos seus aliados traficantes, transporte, armas, munição, logística e proteção política”.  Em 1994, uma nova força surgiu na região, o grupo Taleban, que assumiu o tráfico de drogas. Chossudovsky novamente descobriu que “os americanos tinham secretamente, e através de agentes paquistaneses [especificamente do ISI], dado apoio ao grupo Taliban para tomarem o poder.”

 

cia-drogas

 

Estes estranhos companheiros de cama (CIA e Taleban) tiveram um relacionamento firme e sólido até julho de 2000, quando os líderes do Talibã proibiram a plantação de papoulas. Este novo desenvolvimento alarmante nas relações, juntamente com outros desacordos sobre a travessia de oleodutos propostos através da Eurásia, representava um problema grave para o centro de poder no Ocidente. A CIA se viu então, sem o dinheiro da heroína à sua disposição,e  sem os bilhões de dólares que não poderiam ser canalizados para vários projetos escusos da Agência com orçamento negro (gastos e projetos do governo das sombras sem aprovação do Congresso dos EUA).

 

Já sentindo os problemas nesta região volátil,  dezoito influentes políticos neoconservadores assinaram uma carta em 1998 que se tornou um modelo para o infame projeto chamado de Project for New American Century (PNAC) – Projeto de um Novo Século Americano.

 

Quinze dias depois dos ataques às Torres gêmeas do WTC em New York em 11/09, o diretor da CIA George Tenet enviou o seu ultrassecreto Grupo de Operações Especiais (SOG) para o Afeganistão. Uma das maiores revelações no livro de Tenet, “No Centro da Tempestade”, era que as forças da CIA é que dirigiram a invasão do Afeganistão, e não os militares do Pentágono.

 

No dia 26 de janeiro de 2003, Douglas Waller, da revista Time, descreve a reação do então Secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld para este desenvolvimento. “Quando disseram a assessores de Rumsfeld de que suas forças especiais do exército dos EUA, os A-Teams Green Berets (os Boinas Verdes)   não poderiam ir ainda para o Afeganistão até que o contingente da CIA tivesse deixado/entregue as bases com os senhores da guerra locais, ele entrou em erupção, ‘eu tenho todos esses caras armados até os dentes e nós temos que esperar como passarinhos em um ninho para que a CIA nos deixe entrar?‘

 

Claro,com lucratividade de bilhões de dólares em drogas envolvidos no Afeganistão, e com total apoio do governo americano, teria que ter um operador real e experiente nos negócios, que era ninguém mais e ninguém menos do que Richard Armitage, um homem cuja lenda inclui um currículo de dar inveja em Pablo Escobar. Richard Armitage, o maior traficante de heroína no Camboja e no Laos durante a Guerra do Vietnã, também foi Diretor do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Controle de Narcóticos do Departamento de Estado dos EUA (uma frente usada para o tráfico de drogas da CIA ); chefe da empresa FAR EAST COMPANY  (COMPANHIA EXTREMO ORIENTE) usada para canalizar o dinheiro da venda das drogas para fora do Triângulo Dourado, e com uma estreita ligação com Oliver North, durante o escândalo IRÃ-Contras na venda de cocaína para comprar armas (em uma operação não autorizada pelo Congresso americano), sendo North um oficial de campo primário do Pentágono, usado na luta contra o “terror” e  operações encobertas do governo sob George Bush, o pai.

Richard Armitage

 

Armitage foi um dos signatários originais do infame documento PNAC, e o homem que ajudou o diretor da CIA, William Casey a entregar armas para os revolucionários mujahideen afegãos durante sua guerra contra a União Soviética. Richard Armitage também esteve baseado no IRÃ nos meados de 1970, logo antes do movimento revolucionário islâmico do aiatolá Ruhollah Khomeini depor o xá Reza Pahlevi. Armitage pode muito bem ter sido o maior operador secreto por trás das cenas oficiais da história dos EUA (e da política internacional).

 

Em 10 de setembro de 2001 (um dia antes dos atentados às torres gêmeas do WTC em New York), Armitage se reuniu com o assessor do Reino Unido para segurança nacional, Sir David Manning. Teria ido à Londres “para transmitir informações de inteligência específicas ao governo inglês sobre os iminentes“ataques  terroristas” em N.York?

 

O cenário é plausível porque no dia seguinte , em 11 de setembro, Dick Cheney chamou diretamente Armitage para ele estar em sua presença em seu bunker. Imediatamente após o WTC 2, a segunda torre ter sido atingida, Armitage disse à BBC Radio, “me disseram para ir ao centro de operações [onde] passei o resto daquele dia com o vice-presidente, Dick Cheney.“

 

Estes dois indivíduos partilham uma longa história juntos. Richard Armitage não só foi empregado pela empresa Halliburton  antiga empresa de Cheney (via Brown & Root), como também foi deputado quando Cheney era secretário de Defesa no governo Bush, o pai. Mais importante, Cheney e Armitage tinham em comum os interesses de consultoria do gasoduto da Ásia Central, que tinha sido contratada pela Unocal. O único problema em pé perante seus interesses, entre eles e as vastas reservas de energia do Mar Cáspio era o TALIBAN no Afeganistão.

 

Desde 1980, Armitage acumulou uma lista enorme de aliados dentro do ISI (Serviço Secreto) do Paquistão. Ele também foi um dos “vulcanos”, junto com Condoleezza Rice,Paul Wolfowitz, Perle Richard, e o RABINO (um homem de “deus”) Dov Zakheim que coordenavam as iniciativas geoestratégicas de política externa de George Bush-Filho.

 

Depois do ataque de 11 de setembro às torres gêmeas em N. York, ele negociou com os paquistaneses antes de nossa invasão do Afeganistão, ao mesmo tempo, Armitage se tornando um vice-secretário de Estado de Bush estacionado no Afeganistão (com liberdade de trânsito, e um passaporte diplomático).

 

O nosso “inimigo”, é claro, eram os “terroristas do Talibã”. Mas George Tenet, Colin Powell, Porter Goss, e Richard Armitage haviam desenvolvido uma estreita relação com o chefe militar do Paquistão do ISI – general Mahmoud Ahmad- que foi citado em um relatório sobre o ataque de 11 de setembro de 2001 do FBI como um “apoiante e financiador dos alegados ataques terroristas de 11/09, bem como tendo ligações com a Al Qaeda e o Taliban.”

 

A partir daí, a linha entre os amigos e os inimigos ficou ainda mais sombria e negra. O presidente afegão, Hamid Karzai, escolhido e empossado pelo governo americano, não só colaborou com o Taliban, mas também estava na folha de pagamento da petroleira Unocal (empresa americana controlada pela CHEVRON), em meados da década de 1990, como também  foi descrito pelo jornal saudita Al-Watan como sendo “um agente operador da Central Intelligence Agency-CIA (agente secreto). Desde os anos 1980, colaborou com a CIA no financiamento de ajuda dos EUA para o Taliban.”

 

 

 

O trio de açougueiros (reptilianos): Cheney, Rumsfeld e Bush e ao fundo ”A SUA MAIOR CONTRIBUIÇÃO AOS EUA“.

 

Capturar uma fonte nova e abundante para produção da heroína era uma parte integrante dos planos (da CIA) de  “Guerra ao Terror” dos EUA, e Hamid Karzai era o governante fantoche da CIA em sua teatral (mas mortífera para os povos dos países ocupados) “guerra ao terror”. O Afeganistão é um completo narcoestado, e as papoulas que florescem ainda não conseguiram ser erradicadas, como foi comprovado em 2003, quando o governo Bush se recusou a destruir as culturas, apesar de ter tido a chance de fazê-lo.

 

Os Principais traficantes de drogas raramente são presos, os contrabandistas desfrutam de imunidades tipo carte blanche (carta branca), e Nushin Arbabzadah, escrevendo para o jornal inglês The Guardian, teoriza de que hoje os“aviões do Exército dos EUA deixam o Afeganistão carregando caixões vazios de corpos, mas cheios de drogas, de pura heroína“. É por isso que os militares protestaram tão veementemente quando os repórteres tentaram fotografar os caixões de retorno?

 

”Quando a (verdadeira) história do envolvimento dos EUA no Afeganistão fosse escrita (e contada), o envolvimento sórdido de Washington (da CIA) na produção e no tráfico de heroína e sua aliança com traficantes e criminosos de guerra do Partido Comunista do Afeganistão será um dos capítulos mais vergonhosos”. – The Huffington Post , 15 de outubro de 2008

 

 

Fonte:http://www.newamericancentury.org/

 

            http://thoth3126.com.br/c-i-a-maior-traficante-de-drogas-do-planeta/#comments

 

            http://www.newsweek.com/strange-tales-mr-barnes-196798

 

            http://www.ciadrugs.com/witness_list.html

BHP E A VALE CONTRATARAM ADVOGADOS NOS E.U.A PARA "INVESTIGAR" O DESASTRE EM MARIANA-MG.

por Cimberley Cáspio, em 23.12.15

Por Cecilia Jamasmie-reproduzido de MINING.com - editado p/ Cimberley Cáspio

 

Resultado de imagem para Foto: parceiros no crime

Imagem: pt.aliexpress.com

 

Segundo a BHP Billiton e a Vale, proprietárias da Samarco, mina de minério de ferro em Minas Gerais,Brasil, que teve a sua represa estourada, provocando uma tsuname de lama, que em sua passagem devastou vidas, cidades, e que causou e ainda vem causando grandes danos ao meio ambiente, o número de mortos subiu para 17 ao invés de 13, com duas pessoas ainda desaparecidas, revelou na terça-feira, a gigante da mineração australiana.

 

A empresa sediada em Melbourne, a Vale SA e Samarco Mineração SA, acrescentaram que contrataram o escritório de advocacia sediado em Nova York Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP para investigar a causa da violação, e se comprometeram a liberar as conclusões e recomendações à comunidade de mineração.Não às autoridades brasileiras,claro, o governo federal do Brasil, também é parte do problema,já que é o dono da Vale.

 

No dia 05 de novembro, o desastre despejou 60 milhões de metros cúbicos de resíduos de minas do local no estado de Minas Gerais, Brasil, atingindo também o estado vizinho, Espírito Santo, alcançando o oceano Atlântico a 600 quilômetros de distância em questão de dias.

 

Materiais tóxicos, incluindo arsênio, e altos níveis de chumbo, alumínio, crómio, níquel e cádmio, foram  encontrados nas águas do rio Doce  por uma equipe das Nações Unidas e do Instituto de Gestão das Águas de Minas Gerais. No final de novembro, a Vale também confirmou as descobertas de IGAM, porém misteriosamente, a empresa com sede no Rio de Janeiro e a BHP Billiton, mudaram a primeira versão, e deram uma segunda declaração afirmando que  os resíduos contêm apenas água, óxido de ferro e areia, os quais, não são prejudiciais. De forma estranha, o governo brasileiro através de órgão do setor,como a ANA(Agência Nacional de Águas) e a  Universidade de Juiz de Fora, também em Minas Gerais, "assinaram embaixo", os argumentos da BHP Billiton e a Vale, e foram mais além, "afirmaram que à água do rio Doce está apta para o consumo doméstico, inclusive beber. Os peixes morreram por asfixia e não por qualquer tipo de veneno químico." Concluiu à "perícia" da ANA e da Universidade de Juiz de Fora.

 

O governo brasileiro disse que iria impor uma multa "inicial" de 530 milhões de dólares sobre a BHP, Vale e Samarco, mas na semana passada condenou a Samarco a pagar  uma multa menor, 500 milhões de dólares, enquanto ao mesmo tempo, pede o congelamento dos ativos de mineração existentes, das três empresas no Brasil.

 

Enquanto isso, os mineiros estabeleceram um fundo para compensar as vítimas do desastre, muitos dos quais estão sendo alojados em acomodações temporárias. O dinheiro também será usado para pagar a limpeza da região.

 

Fonte: http://www.mining.com/death-toll-from-brazilian-dam-burst-climbs-up-bhp/

INSTRUTORES DE AUTOESCOLAS PODEM OFERECER AULAS EM TROCA DE SEXO.

por Cimberley Cáspio, em 19.12.15

Por Adam Boult - The Telegrafh - editado p/ Cimberley Cáspio

 

Foto:http:autorijschoolleon.nl

 

O governo dos Países Baixos esclareceu que é legal para instrutores de condução oferecer aulas em troca de sexo, enquanto os estudantes estão sobre a idade de 18 anos.No entanto, é ilegal oferecer sexo em troca de lições.

 

O ministro dos Transportes Melanie Schultz van Haegen e o ministro da Justiça Ard van der Steur abordaram a questão em resposta a uma pergunta apresentada no parlamento por Gert-Jan Segers do partido social conservador União Cristã, observando que, apesar de "indesejáveis", oferece aulas de condução com o sexo como forma de pagamento não é ilegal.

 

Em uma carta ao Parlamento os ministros disseram: "Não é sobre o oferecimento de atividades sexuais mediante remuneração, mas oferecendo uma lição de condução. É importante que a iniciativa parta do instrutor de condução, e centra-se em oferecer uma lição de condução, com o pagamento previsto nos atos sexuais, quando um ato sexual é oferecido em dação de pagamento financeiro, que é a prostituição. "

 

 

PETROBRÁS: QUANTO FOI À PROPINA NA ARGENTINA?

por Cimberley Cáspio, em 19.12.15

Por Nicolas Gandini/ Emília Delfino - reproduzido de Perfil.com - editado p/ Cimberley Cáspio

 

A De Vido contratou um navio  de gás liquefeito russo, por US $ 57 milhões que nunca chegou na Argentina.

 

 

Nicolas Dromi - Foto: Cedoc Perfil

 

PERFIL revelou que a Enarsa, empresa estatal argentina, sob o comando de Julio De Vido e Exequiel Espinoza, assinaram em 2008, um contrato no valor de 57 milhões de dólares, com a Contrater Consulting, uma empresa sem qualquer conhecimento e experiência no setor de energia e que responde por fraude no Registo Comercial de Madrid (Espanha), para compra de Gás liquefeito russo, que deveria chegar num navio a Argentina, deveria, só que o barco nunca chegou nos portos argentinos e o governo de Cristina Kirchner, por seu lado,curiosamente, também nunca reclamou dessa falta.

 

 

O escândalo foi apelidado de "navio fantasma De Vido." Documentos bancários mostraram que o pagamento foi autorizado. Além disso, o contrato incluía um adiantamento de US $ 2,5 milhões que ninguém explica, e muito menos,sabe onde foi parar.

 

Nicolas Dromi é filho e ex-parceiro de Roberto Dromi Menem, ministro e chefe do Diligentia, a empresa que comprou o contrato da Contrater Consulting para importar gás. Recorda em grande detalhe os seus acordos com a Petrobras e a Electroingeniería, mas se esforçou muito para lembrar da Contrater Consulting. De repente houve um lapso de amnésia.

 

"Você sabe algo sobre a Contrater Consulting?

 

Acho que nós adquirimos um contrato, não me lembro do tempo. Eu tenho algumas lembranças na memória mas faz muito tempo. O mercado de GNL é pequeno, você deve andar entre quarenta e cinquenta empresas.

 

"O que eles compraram? O que constava no contrato da empresa?

 

Eu morava na Espanha há quase cinco anos e tinha desenvolvido relações com os fornecedores, tivemos uma base de trabalho (no mercado de combustíveis). Nós não participamos da primeira campanha de importação de GNL, mas sim, no segundo ano, em 2009.

 

O inverno de 2007 foi um dos mais frios. Essa foi a gênese do primeiro programa. Pela primeira vez em muitos anos, veio a ser cortado CNG nas seções residenciais. Era um ano eleitoral. Política de gás tem sido a política errática e é um buraco insolúvel. Na primeira temporada, fomos bastante críticos da situação estrutural, mas depois...

 

Assessorou o então ministro De Vido sobre como desenvolver o programa de importação de GNL?

 

Não, nós não damos conselhos sobre políticas do governo.

 

Então como é que eles souberam que o contrato com o espanhol estava em crise?

 

-Através da Enarsa e suas autoridades, Exequiel Espinoza,e Aldo Ferrer, e também com advogados da Petrobras argentina (detalhando a operação).

 

Em 2007, nós representávamos  a Electroingeniería, uma das empresas favoritas de Kirchner na compra de 50% da Transener que fazia parte da rede Petrobras. A Electroingeniería comprou a Transener através da Enarsa, e nós estávamos representando a empresa.

 

Como fez contato com a Contrater Consulting?

 

-Tivemos Conhecimento da existência do contrato em meados do final de 2008, e nós vimos isso como uma oportunidade para entrar no negócio (importação de GNL), que até então a Repsol, detinha o monopólio. A Contrater teve uma situação curiosa. A Enarsa, eles nos disseram que poderiam encurtar a temporada e que não poderiam fazer as transferências através da Contrater, devido tal empresa não ter especialidade na área, e por outro lado, estava sendo processada por fraude na Espanha. Eles estavam em uma situação beligerante. Em 2009, trouxemos dois caminhões de Gas Natural Fenosa da Espanha.

 

Ele se encontrou com o proprietário da Contrater Consulting, Lloyd Babbel?

 

"Foi um acordo tripartido. A Enarsa colocou condição para renegociar o contrato, quando então, pedimos outros padrões de qualidade jurídica e comercial. Este contrato tinha muitos problemas.

 

Quando a Crontrater empreendeu a primeira importação de gás, através da Enarsa, o governo prometeu um adiantamento de US $ 2,5 milhões. Você recebeu US $ 2,5 milhões da Enarsa?

-Não, não, e não. Nós nunca cobramos no exterior. Cobramos nossas taxas em pesos e no país.

 

O que então aconteceu com os 2500000 $ pagos pela Enarsa nos acordos com o contrato assinado por você?

 

Mais tarde,pagaram um adiantamento de 5% do valor total de um navio de regaseificação, uma porcentagem que nunca viria.  A Enarsa garantiu que vai pagar o restante.

É uma questão interna da Enarsa com a Contrater. Nós faturamos pra Enarsa e pagamos em pesos na Argentina. Nós cumprimos o contrato. Nós trouxemos dois navios com gás a partir de Trinidad e Tobago em 2009.

 

Navio? E o gás que nunca chegou?

 

"O navio não chegou. O verão de 2008 foi o oposto do inverno de 2007, eles tiveram que cortar o programa de importação.

 

Em 2008, o inverno já tinha passado quando a Enarsa assinou um contrato em 5 de agosto ...Eles estavam numa situação difícil de resolver.

 

"Por que autorizaram um pagamento para um navio que nunca iria chegar?

 

Eu não sei.

 

APÓS VIAGEM SECRETA DE MINISTRO À CURITIBA, DELCÍDIO DESISTE DE DELAÇÃO PREMIADA.

por Cimberley Cáspio, em 15.12.15

Por Alana Rizzo - reproduzido de ÉPOCA

 

Foto: ultradownloads.com.br

 

O ministro da Justiça e a cúpula da PF desembarcaram na madrugada de terça-feira, 8, em Curitiba. O motivo da viagem – que durou pouco mais de 12 horas – ninguém sabe explicar ao certo

 

À 0h50 de terça-feira, um avião da Força Aérea Brasileira decolou rumo a Curitiba. A bordo estavam o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e os delegados da Polícia Federal Leandro Daiello e Maurício Valeixo, respectivamente diretor-geral e diretor de Combate ao Crime Organizado da corporação, um assessor do ministro e um policial. Naquela madrugada, já na capital paranaense, esse grupo se encontrou com Rosalvo Branco, superintendente da PF em Curitiba e chefe dos delegados da Lava Jato, e com o agente Newton Ishii, que se consagrou ao ser citado na gravação do filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró como o “japonês bonzinho” suspeito de vazar dados da Lava Jato. O encontro na penumbra ficou fora da agenda oficial do ministro.

 

Após o desembarque em Curitiba, às 2h25 da madrugada, Cardozo, Daiello, Valeixo e os policiais curitibanos seguiram por um trajeto de 22 quilômetros para o hotel Bourbon Convention. Em seguida, o grupo se dispersou. Valeixo seguiu com Daiello para outro destino.

 

A Superintendência da Polícia Federal do Paraná é o epicentro de interesses que para lá confluem por causa da Lava Jato: investigadores, advogados de presos, espionagens e pressões políticas. Em meio a essa Babel, a direção da PF determinou a abertura de três sindicâncias para apurar casos estranhos: a instalação de um grampo no fumódromo da sede da Superintendência, supostamente para investigar policiais que criticavam o modus operandi da operação; a venda de dossiês com informações que possam comprometer a investigação; e a instalação de um grampo na cela do doleiro Alberto Youssef, principal delator da Lava Jato. As três sindicâncias já foram concluídas.

 

Em um momento tão difícil, em que o resultado das apurações pode comprometer a maior investigação sobre corrupção do país, a coincidência de encontros feitos às escuras envolvendo o ministro da Justiça, a cúpula e integrantes bem informados da Polícia Federal em Curitiba levanta suspeitas – sobretudo porque os partícipes ofereceram explicações parciais sobre a natureza do encontro.

 

Na quinta-feira, o governo montou uma operação para esconder a ida de Cardozo e da cúpula da PF ao Paraná e o encontro com os policiais paranaenses na madrugada.

 

Assessores divulgaram que o grupo desembarcara em Curitiba na manhã de terça-feira – e não na madrugada, como mostra o registro de voos da Força Aérea.

 

Na versão oficial, o agente fora designado para a escolta do ministro, que também juntou-se ao grupo de Brasília em almoço no restaurante Madero Cabral, no centro de Curitiba.

 

Cardozo ainda posou para um selfie com o “japonês bonzinho”. Com isso, quis mostrar que ele e os federais de Brasília se encontraram sim, na terça-feira, com o chefe dos delegados da Lava Jato e com o agente Ishii, mas somente no almoço de terça-feira. E que tudo foi tão casual que era motivo de chiste e divulgação.

 

No jargão policial, há operações chamadas de cobertura, que são expostas para manter outra simultânea e normalmente mais bombástica, nas sombras. Cardozo, no início da Lava Jato, já havia se reunido reservadamente com advogados de réus poderosos da operação.

 

Agora, acompanhado da cúpula da PF, manteve encontros com personagens-chave da Lava Jato no Paraná. Foram duas reuniões paralelas à conclusão das sindicâncias sobre o uso de escutas clandestinas.

 

Na capital paranaense, os delegados Daiello e Valeixo coreografaram uma participação agendada com “urgência” em Curitiba, em dois eventos públicos matinais. O primeiro no quartel do Exército. “A audiência foi marcada de urgência, na própria terça-feira, para discutir a questão de armas e munição no estado. Eles (PF e Cardozo) estariam aqui em Curitiba para resolver outra questão, e aproveitaram para estreitar a relação com a gente. Foi tudo muito rápido, durou das 10 horas às 10h40”, informou o gabinete do general Duizit Brito, comandante do Quartel da 5ª Região.

 

O registro da FAB dos voos de Cardozo  mostraram sua chegada a Curitiba na madrugada de terça-feira. Para disfarçar, montou-se uma operação de “cobertura”

 

Cardozo, que desembarcara horas antes, não apareceu ao primeiro encontro. A segunda agenda era na Secretaria de Segurança do Paraná. O ministro chegou atrasado. A conversa na Secretaria de Segurança foi, de acordo com a versão oficial, sobre invasões na empresa Araupel, em Quedas do Iguaçu, ocupada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

 

Faz sentido? Menos de 24 horas antes, Daiello e Valeixo não participaram da reunião sobre o mesmo tema no Ministério da Justiça em Brasília, onde estava o governador do Paraná, Beto Richa, do PSDB. “Foi uma história de cobertura. Não tinha necessidade do encontro,” afirmou um integrante da PF a ÉPOCA.

 

Procurado, Cardozo disse que não poderia falar sobre o tema das reuniões por se tratar de uma questão de segurança. “O governador e o secretário estiveram aqui e eu solicitei uma análise mais detalhada sobre o assunto. Por isso, pedi apoio da PF”, disse.

 

Ele confirmou que foi recebido pelo superintendente Rosalvo e por Ishii no aeroporto de madrugada. Segundo o ministro, duas reuniões foram marcadas para discutir o tema sigiloso. “A primeira era com as Forças Armadas, mas como não estava me sentindo bem acabei não indo. Fui apenas para a segunda com o secretário de Segurança.” Ao final, disse o ministro, a questão que o arrastou até lá não exigiu novas providências.

 

ÉPOCA procurou a direção-geral da PF para esclarecer a viagem. A informação é de que os diretores foram minimizar um potencial conflito no Estado e que a viagem fora solicitada pelo ministro. O superintendente do Paraná, Rosalvo Branco, disse que tinha questões profissionais envolvendo a viagem: “Não vou comentar mais, minha querida”.

 

Por que tanto mistério? E após a viagem secreta do ministro, Delcídio que antes já se manifestara fazer delação premiada, desistiu.

 

Fonte: http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/12/viagem-secreta-de-cardozo-ao-centro-da-lava-jato.html