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ANTENA FLUMINENSE DE NOTÍCIAS

Notícias e atualidades

E.U.A : DIVIDIR A CALIFÓRNIA EM SEIS ESTADOS ?

por Cimberley Cáspio, em 27.02.14

LOS ANGELES - reproduzido e editado por Cimberley Cáspio

Secretário de Estado da Califórnia Debra Bowen (L) fala com os membros do Legislativo antes de o governador Jerry Brown entrega o discurso do Estado da Estado em Sacramento, Califórnia 31 de janeiro de 2011 foto de arquivo.  REUTERS / Max Whittaker

Secretária do Estado da Califórnia Debra Bowen (L) fala com os membros do Legislativo antes  da entrega do discurso ao governador do Estado Jerry Brown  em Sacramento, Califórnia. 31 de janeiro de 2011 foto de arquivo.

CRÉDITO: REUTERS / MAX WHITTAKER

 

 

(Reuters) - Um capitalista de risco buscando romper a Califórnia em seis novos estados ganhou a aprovação para começar a coleta de assinaturas necessárias para obter o seu plano na cédula em novembro, mas especialistas dizem que tal medida provavelmente tem poucas chances de sucesso.

 

A proposta, que também exigiria a aprovação pelo Congresso, tem como objetivo dividir a Califórnia em seis novos estados,que se aprovada,serão  chamados Jefferson, do Norte da Califórnia , Vale do Silício, Califórnia central, oeste da Califórnia do Sul e Califórnia.

 

Segundo o plano, Los Angeles e Santa Barbara seria parte da "Califórnia Ocidental", enquanto San Francisco e San Jose estaria no "Vale do Silício".

 

"A Califórnia, como está, é ingovernável", disse Tim Draper, fundador da empresa de capital de risco Draper Fisher Jurvetson,  em um comunicado divulgado por seu gabinete na quinta-feira.

 

"É cada vez mais difícil para Sacramento  manter-se com as questões sociais de várias regiões da Califórnia. Com seis Califórnias, as pessoas vão estar mais perto de seus governos estaduais ", disse Draper.

 

 A Secretária de Estado da Califórnia Debra Bowen, disse na terça-feira que a proposta precisa das assinaturas de 807.615 eleitores registrados até julho de 14 para qualificar como uma medida eleitoral nas eleições de novembro.

 

Representantes da iniciativa Seis Californias se recusaram a comentar além do comunicado de Draper. Um porta-voz  do governador Jerry Brown também se recusou a comentar.

 

Mas os especialistas políticos disseram que como a maioria dos tais lances Break-Up, a Califórnia,o estado mais populoso dos E.U.A ,vive um momento dramático de grandes desafios.

 

"Isso não vai acontecer", disse Stanford Law School professor de Nate Persily, citando uma resistência de californianos que não aceitam a proposta de separação.

 

Persily também citou o custo e as complicações de estabelecer seis novos governos, cada um com sua capital de estado e representantes em Washington, DC

 

Carillo também disse que é improvável que o Congresso dos EUA venha a bordo com o plano.

"Pode-se perguntar se o Congresso seria favorável sobre a adição de cinco novas estrelas para Old Glory", disse ele.

 

 

(Reportagem de Dan Whitcomb e Laila Kearney; edição por Amanda Kwan e G Crosse)

 

FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS PROVARAM NA FRONTEIRA "QUE O BURACO É MAIS EMBAIXO".

por Cimberley Cáspio, em 25.02.14

Por Silvio Ferraz

reprod.e editado p/Cimberley Cáspio

 

 

imagem: shelf3d.com

Foto : Antonio Milena

 

A maioria dos brasileiros está acostumado a ver as Forças Armadas apenas em desfiles citadinos, com armas limpas e, em geral, ultrapassadas. Vê-las em ação, com armamento moderno, táticas de combate eficientes, apoiadas por alta tecnologia, é algo novo,que aconteceu de verdade.

 

Em 26 de fevereiro de 1991, 40 guerrilheiros das Farc atacaram um destacamento de fronteira em que estavam 17 soldados, em Querari, no Amazonas, no meio do caminho entre a chamada região da Cabeça do Cachorro e do município de Tabatinga, perto do Rio Traíra.

 

Neste ataque os guerrilheiros mataram 3 soldados brasileiros e dois garimpeiros colombianos que estavam detidos na guarnição, e houve ainda diversos feridos entre os soldados. No momento do ataque das FARC, a guarnição estava almoçando. Os primeiros a morrerem foram as sentinelas da hora, em seguida os guerrilheiros atacaram o refeitório rudimentar onde um militar e os dois garimpeiros almoçavam, todos no acampamento ou morreram ou foram feridos no confronto.

 

O ataque foi composto por 3 equipes, sendo uma de apoio que ficou do lado boliviano, uma de ação e uma terceira de segurança e scol (que mataram as sentinelas).

 

Em retaliação ao ataque,foi planejado um ataque inicial de Ação de Comando a base inimiga,denominada OPERAÇÃO TRAÍRA,composta por militares do Batalhão de Forças Especiais,que realizaram um ataque surpresa à base inimiga,matando 12 guerrilheiros, capturando outros, recuperando armamento e equipamento,desencadeando a partir daí, uma caçada geral aos restantes dos guerrilheiros por parte dos militares brasileiros com a infantaria de selva, apoio aéreo de helicópteros e aviões, em conjunto com o exercito colombiano, deflagrando a fase 2 da OPERAÇÃO TRAÍRA,onde diversos integrantes das FARC foram mortos.

 

Fotos Antonio Milena

Comandos ocupam Querari. Pista é protegida por
especialistas em luta na selva

 

A pedra que faltava ao mosaico do general Luiz Gonzaga Lessa, comandante do Comando Militar da Amazônia, caiu em meio à reunião de Estado-Maior em Manaus. Um rádio do posto de Querari, um dos mais extremos da região conhecida como Cabeça do Cachorro, fronteira do Brasil com a Colômbia, informava que guerrilheiros colombianos planejavam fazer uma provocação aos brasileiros. O alvo dos guerrilheiros seria tomar a cidade colombiana de Mitú, a 75 quilômetros da fronteira com o Brasil. E para conseguir seu objetivo, os guerrilheiros teriam de ocupar uma pista de pouso militar no lado brasileiro.

 

Segundo relatos ouvidos pelo general Lessa, a guerrilha colombiana planejava também roubar munição, armamentos e remédios dos postos fronteiriços brasileiros,onde então o general Lessa aproveitou o que seria uma manobra conjunta das três Armas (Exército, Marinha e Aeronáutica), planejada há muito tempo, para fazer uma operação de intimidação da guerrilha do país vizinho.

 

Movimentando os 5.000 homens sob seu comando, o general lacrou parte dos 1.644 quilômetros de fronteira com a Colômbia. Jatos AMX, turboélices Tucano, foguetes e metralhadoras quebravam o silêncio da selva num rugido sob medida para mostrar que o lado brasileiro da selva não é a casa da sogra. "Não tiram um palmo sequer do nosso território", assegurou Lessa.

 

Além das tropas, a manobra acionou 39 aviões e uma parafernália de instrumentos de controle de voo e hospitais de campanha que, enviados por quartéis de diversos pontos do país, chegaram rapidamente à fronteira. Tudo funcionou com precisão.

 

No relógio do general Lessa os ponteiros marcavam 2 horas da madrugada do dia 27 de outubro. Éra a hora H do Dia D. Da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, decolaram quatro caças a jato AMX. Pela primeira vez atuaram na remota região de fronteira, e para ganhar autonomia, reabasteceram em pleno ar, a 100 quilômetros de Brasília. Aviões de treinamento Tucano, adaptados para combate, saíram de Boa Vista e Porto Velho. Ainda do Rio de Janeiro, 240 homens das forças especiais, a elite da elite dos paraquedistas , embarcaram em dois Hércules. Durante o voo, de sete horas e trinta minutos,foram  informados da missão e receberam instruções. Destino: Açaí, nas vizinhanças de Querari, o provável alvo dos guerrilheiros.

 

A mobilização foi liderada pelos batalhões de Infantaria da Selva, sentinelas avançadas do Brasil na mata, tropas cujas técnicas de combate na selva são estudadas até pelo Exército americano. Enquanto tudo isso acontecia, outros dois Hércules da Força Aérea Brasileira aterrissaram em São Gabriel da Cachoeira.Estruturas de aço, cabos, antenas de radar foram desembarcados. Um corpo de engenharia iniciou a construção de uma torre de controle para orientar o enxame de aviões de transporte, caças e helicópteros que fariam daquele aeroporto perdido na Floresta Amazônica, às margens do Rio Negro, uma base operacional. Do outro aparelho saíram mais caixas. Em minutos, um compressor de ar inflou um imenso casulo de borracha. Dentro dele foi montado o centro de controle de voo, com uma bateria de computadores e radares ligada aos satélites de meteorologia e comunicação.

 

O Comando Militar da Amazônia é uma força de 25.000 homens treinados para guarnecer 12.100 quilômetros de fronteira do Brasil com sete países. Depois do primeiro,um segundo e eventual ataque da guerrilha colombiana ao território brasileiro é considerado pelo Estado-Maior uma possibilidade real. O Serviço Secreto do Exército já identificava sinais de que partes do território brasileiro eram consideradas objetivos militares dos insurgentes colombianos. O maior foco de preocupação eram os novos comandantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc, organização militar marxista que à época  dominava 40% do território do país. Eles queriam voltar à carga contra a fronteiriça Mitú, onde num tempo recente, a guerrilha ocupou a cidade por alguns poucos dias. Perdeu-a ao custo de pesadas baixas.

 

Paraquedistas  do Exército colombiano usaram a pista brasileira como apoio, criando um incidente diplomático. Numa futura ação contra Mitú, parecia claro para o Exército que os guerrilheiros tentariam antes tomar a pista brasileira para impedir a ação das tropas aerotransportadas colombianas.

Tucanos chegam atirando

sobre alvos na fronteira:

100% de acerto

 

No campo diplomático, é fato que a guerrilha não queria saber de confusões com os brasileiros. Já as teve com o Peru e a Venezuela. Do Brasil queria, no mínimo, neutralidade. Tem até escritório em Brasília, e seu comandante supremo à época, Manuel Marulanda, o "Tiro Certo",  enviou emissários a cinco governadores brasileiros em busca de reconhecimento,porém na selva, no entanto, a realidade é outra. Para os jovens comandantes das Farc, um contingente que reúne entre 12.000 e 15.000 guerrilheiros, o que se impõe é não deixar dúvidas de que são eles que mandam. Já o conseguiram formalmente em uma parte do território de tamanho equivalente ao da Suíça, promovendo um dos maiores êxodos da atualidade, e por onde passaram, obrigaram 700.000 pessoas  abandonarem a própria casa. De 1985 para cá, esse número alcançou 1,5 milhão de pessoas, considerada pelas autoridades internacionais como a terceira maior migração forçada do mundo, só perderia em sofrimento coletivo para os desmontes sociais do Sudão e de Angola.

 

Para tornar a situação ainda mais volátil, age também na região o pequeno mas atuante Exército de Libertação Nacional, ELN, que, como as Farc, é financiado pelos barões da cocaína, e como se não bastasse, outra praga: os brutais paramilitares de extrema direita, armados até os dentes pelos fazendeiros temerosos da guerrilha. Os mercenários promovem as maiores atrocidades em busca de minas de ouro e plantações de coca.

 

A Colômbia vive sob fogo cruzado há quase meio século, uma tradição que já recebeu o nome familiar de "La Violencia". Evidentemente, do ponto de vista militar, a região é vista como um poço permanente de problemas em potencial. Mesmo que não tenha efetivo para tomar e manter largas porções do território brasileiro, o método de atuação da guerrilha assusta. Os guerrilheiros vivem em conluio com o narcotráfico e sua motivação deixou de ser política. Agem como uma quadrilha rica e bem armada.

 

Pelas razões expostas acima, as Forças Armadas brasileiras são obrigadas a manter um portentoso esquema dissuasório ao longo das fronteiras amazônicas. Periodicamente, é preciso colocá-lo à prova. E foi  isso que o Exército, a Aeronáutica e a Marinha fizeram. A fronteira com a Colômbia ficou fechada desde São Joaquim até Vila Bittencourt. Toda a Cabeça do Cachorro se encontrou isolada. Um muro de armas e homens em plena selva amazônica. Patrulhas brasileiras reviraram a  floresta e rios na fronteira. A ordem era atirar para matar, à menor resistência, caso encontrassem guerrilheiros.

 

A parte mais crítica da manobra foi a proteção ao campo de pouso que se julgava o alvo mais provável da guerrilha. Essa parte da operação ficou a cargo dos comandos brasileiros que chegaram em aviões Hércules. Sobre Açaí, uma aldeia de índios tucanos, 120 paraquedistas saltaram com mochilas e 60 quilos de armamento pesado. Jogaram-se de 2.000 metros em salto livre. Só abriram seus parapentes retangulares pretos a pouco mais de 200 metros do solo, para evitar a dispersão. Ao tocar o solo, cada Rambo brasileiro livrou-se do equipamento de voo e embrenhou-se na floresta. Seis horas mais tarde, os comandos atingiram as vizinhanças da pista. A ordem de atacar não demorou. Rajadas de metralhadoras deixaram uma nuvem densa e azulada na área. Em pouco tempo, os comandos deram a pista como liberada. Informados pelo rádio do sucesso da missão, os soldados do Quinto Batalhão de Infantaria de Selva chegaram a bordo de uma esquadrilha de helicópteros negros do Exército. Em seguida, aproximaram-se os deselegantes mas eficientes aviões de transporte Búfalo. Rolaram 200 metros de pista e despejaram mais 170 homens. Caso se tratasse de uma operação de combate real, a pista teria sido retomada pelos brasileiros.

Tropas voaram do Rio até a fronteira em 7h30. Saltaram

em queda livre e retomaram Querari em horas

 

Ao final, a avaliação dos militares era de que nossas forças haviam mostrado as garras de modo bastante convincente. Ficou demonstrado que, ao cabo de poucas horas, as Forças Armadas do Brasil conseguiram lacrar centenas de quilômetros da fronteira mais frágil do país,onde o trânsito de pessoas cruzando alguns pontos desse limite é intenso. Índios brasileiros têm parentes na Colômbia e vice-versa. Comerciantes realizam viagens de abastecimento a Manaus e sobem o Rio Negro até atingir o Rio Uaupés. Presume-se que o tráfico de armas para a guerrilha também siga essa rota. O Exército mantém ali uma tropa em que o contingente de índios quase predomina.

 

Com o uniforme da Infantaria da Selva, índios das tribos tucano, macu, dessano, curipaco, cubeu, guanano e baniua misturam armas modernas com mortíferas zarabatanas. Suas setas, impregnadas com curare nas pontas, matam em três segundos, sem fazer ruído. Técnicas de guerrilha vietcongue foram assimiladas e adaptadas pelo Exército brasileiro às condições da selva amazônica. "Temos de sobreviver com o que a natureza nos dá", ensina um oficial. Armamentos, munição, alimentos e remédios são estocados em imensas covas em meio à floresta, encobertas com folhas, galhos e cipós. Cada coluna de soldados que lá se abastece deixa para a próxima sinais de sua passagem por ali. Um nó em um cipó, uma forquilha virada para baixo em um galho de árvore. A dissimulação é levada a extremos. Nos postos de fronteira, intrincada rede de túneis subterrâneos garante a segurança. Em caso de ataque, soldados, sargentos e oficiais tomam posição em ninhos de metralhadoras pesadas, camufladas no terreno.

 

O importante é que a "mensagem foi passada de forma clara,transparente,eficiente e letal",o que fez com que de lá pra cá,nunca mais se soubesse  de invasões das FARC em território brasileiro, e muito menos de ataques a militares brasileiros.

 

Fonte: revista VEJA

 

LEI MARIA DA PENHA : O INSS ESTÁ COBRANDO TUDO.

por Cimberley Cáspio, em 23.02.14

Por Cimberley Cáspio

 

imagem : ultradownloads.com.br

 

 

 

É bom lembrar que o INSS está cobrando tudo do agressor doméstico. A Lei Maria da Penha já está bem mais rigorosa e mandando o valentão pra cadeia de fato,não precisando nem que a vítima o denuncie,podendo ser denunciado até por vizinhos; e além de pegar a cadeia,o INSS vai cobrar do agressor todos os gastos que forem demandados à vítima,todos,sem exceção.

 

E também no trânsito,o INSS está cobrando ressarcimento dos motoristas que causam acidentes com vítimas,pior ainda se o motorista causador provocar o acidente por negligência,como por exemplo,embriaguez ao volante ou  falando ao celular.

 

Auxílio-doença,aposentadoria por invalidez e pensão por morte, o INSS vai buscar do agressor todos os direitos e benefícios pago a vítima, e o mais curioso é o movimento da instituição em busca de uma possibilidade de  processar o ex-marido de Maria da Penha,que deu  nome à lei , pois a mesma recebe aposentadoria por invalidez devido as extremas torturas e agressões sofridas pelo ex-companheiro.

 

Sendo assim,toda ação com vítimas causada por terceiros considerada grave ou gravíssima,o INSS vai cobrar até o ultimo tostão do autor da ação.

 

Que sirva de alerta aos valentões e negligentes,o INSS já está fazendo sangria financeira.

BRASIL ! QUE CONFUSÃO É ESSA ?!

por Cimberley Cáspio, em 21.02.14

Por Cimberley Cáspio

 

imagem : sardinheiras.blogspot.com.br

 

 

Depois que o governo divulgou corte de gastos de 50 bilhões de reais,agora investe pesado na operadora OI,que teoricamente não é uma empresa estatal,porém o investimento será na casa de 1 bilhão e 300 milhões de reais,fora o que a FIFA vem sangrando dos cofres públicos.

 

Será que é por causa dessa confusão que a presidente Dilma foi se encontrar com o Papa Francisco?Quem sabe,a reza dele seja mais forte e possa por o trem nos trilhos? Pois o PT está completamente sem regras e não é de hoje que vem atropelando a normalidade administrativa de governo,deixando a presidente totalmente de saia justa.

 

Fica complicado governar quando dois governam.Quem manda de verdade?Dilma ou Lula?A resposta é óbvia. E a confusão vai se seguindo,enquanto o ministro da Saúde Arthur Chioro pede demissão 18 dias após a posse.Diante disso é compreensível a decisão da presidente ir ao Papa. 

 

BRASIL : MÉDICOS JÁ TRABALHAM COM ATESTADO MÉDICO DIGITAL

por Cimberley Cáspio, em 21.02.14

 

Por Júlio Consentino - OAB - Rio de Janeiro (extraído pelo JusBrasil) - reprod.p/Cimberley Cáspio

 

imagem : crcpi.org.br

 

Desmaterialização e agilidade na tramitação de processos, economia e sustentabilidade são palavras de ordem em órgãos do governo e instituições privadas dos mais variados setores. É em cima deste cenário, aliado ao fator da criação de novas soluções e aplicações que a certificação digital ganha cada vez mais adeptos no Brasil - hoje são 5 milhões de certificados emitidos na hierarquia da ICP-Brasil. Se por um lado, a tecnologia traz uma série de benefícios para quem a usufrui e, principalmente, para o meio ambiente, por outro, emprestar ou dividir o seu documento eletrônico com terceiros pode ser comprometedor e de alto risco. Com isso, o responsável passa a outorgar plenos poderes com seu nome a outras pessoas, podendo assim perder o controle em certas situações.

 

 

Fraudes, assinaturas de contratos ou procurações, transferências de valores e de bens patrimoniais como imóvel, veículo ou até mesmo empresa não são situações que acontecem apenas em obras de ficção. A prática de ações ilícitas por terceiros mal intencionados que estejam de posse do certificado digital alheio é um risco iminente que, além de prejuízos, também se tornará uma grande "dor de cabeça", já que pleitear a nulidade do ato não é algo que se resolve de um dia para o outro e na maioria dos casos, com base nas leis brasileiras, não haverá como repudiar o ato praticado com a certificação digital. A guarda do certificado digital e o que for assinado por ele é responsabilidade do titular conforme art. 10, § 1º, da Medida Provisória nº 2.200-02, de 24/8/2001.

 

Assim como se aplica a qualquer outro documento de identificação pessoal válido em território nacional, por força da lei, cada indivíduo deve usar o seu certificado digital. Não se dirige com a habilitação de outra pessoa e no caso dos advogados, não é permitido se apresentar em um tribunal com a carteira da OAB do colega.

 

A certificação digital existe para contribuir e facilitar a vida de pessoas e organizações. Prova disso está na descoberta de novas aplicações para este sistema. Seguradoras já adotaram a certificação digital para reduzir o uso e impressão de papéis nas apólices emitidas aos segurados; o número de advogados que passaram a usar a assinatura eletrônica continua crescendo - hoje corresponde a 15,74% da classe. Isso sem contar o setor de saúde, que recentemente passou a enxergar a certificação digital como ferramenta importante em quesitos como redução de custos, agilidade e aumento da segurança no arquivo de informações sobre pacientes. Grandes hospitais brasileiros já aderiram ao Prontuário Eletrônico de Pacientes. E, tendo em vista o combate de fraudes, médicos adotaram o atestado médico digital.

 

O uso consciente da tecnologia colabora para que os processos sejam mais simples, ágeis e econômicos. E, em especial, o uso da certificação digital contribui com projetos sustentáveis. Mas isso tudo desde que usado de forma correta, segura e nos termos da constituição brasileira.

 

Fonte : jornal Brasil Econômico

 

BRASIL : MÉDICOS MILITARES ATENDERÃO NO SUS

por Cimberley Cáspio, em 18.02.14

Por Cimberley Cáspio

 

 

imagem : regiaonoroeste.com

 

 

Com a promulgação da Emenda Constitucional 77,de autoria do senador Marcelo Crivella(PRB-RJ),médicos militares começarão atender o SUS,com prioridade as regiões de fronteira e rincões distantes no país.

 

Com essa medida,o governo engrossa as fileiras do programa "Mais Médicos" visando uma interação geral de atendimento básico da saúde em todo o Brasil,seja com médicos "importados",seja com médicos nativos,englobando tudo dentro de um mesmo sistema.

 

Se é uma medida eleitoreira-que seja,o importante é o benefício de brasileiros que até então nem brasileiros eram considerados.

 

 

Fonte : Jornal do Senado

 

BRASIL : 800 MIL REAIS POR MÊS ACIRRA LUTA INTERNA EM SINDICATO PETROLEIRO EM ITABORAÍ / RJ .

por Cimberley Cáspio, em 14.02.14

reprod.p/Cimberley Cáspio

 

imagem : thoth3126.com.br

 

Uma das obras mais caras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em construção para a Petrobras, foi palco de um confronto de trabalhadores que acabou na semana passada com dois operários baleados e uma caminhonete incendiada. O conflito foi o último episódio de uma série de problemas sofridos pelo Comperj.

 

Projetado em 2006 por US$ 6,5 bilhões, terá sua primeira unidade inaugurada, na melhor das hipóteses, cinco anos depois do programado, em agosto de 2016, por pelo menos US$ 13,5 bilhões (R$ 32 bilhões, pelo fechamento de sexta-feira).

 

O valor compreende apenas uma refinaria (165 mil barris/dia), a menor de um total de duas previstas. Produzirá combustíveis e é uma das esperanças da Petrobras para reduzir importações, que chegam a cifras bilionárias por mês e castigam as ações da petroleira.

 

Em oito anos, o projeto já foi alterado várias vezes, o preço inflado e houve anos de atraso pela dificuldade da chegada de equipamentos. A unidade petroquímica que batizou o empreendimento não sairá como planejada inicialmente. A segunda refinaria, para 300 mil barris/dia, quase o dobro da primeira, ainda não tem investimentos garantidos. Essa é uma das incógnitas em relação ao plano de negócios, que a companhia pode levar a apreciação no Conselho de Administração no próximo dia 25.

 

Trabalham no canteiro de obras na região metropolitana do Rio uma multidão de 29,2 mil funcionários, que neste momento negocia reajuste anual de salários. Parte entrou em confronto na semana passada com o próprio sindicato que os representa, o Sinticom.

"Descontam no nosso contracheque de R$ 30 a R$ 60 por mês. E mesmo assim falta água, usamos banheiro químico, a comida é ruim, omitem acidentes de trabalho, sabotam a negociação de dissídio salarial. O sindicato trabalha para o patrão", disse Samuel Souza, um dos líderes do movimento.

 

Para o assessor do Sinticom, Marcos Hartung, no entanto, os conflitos têm um fundo político. "O Comperj é uma obra muito grande. É muito cobiçada por gerentes sindicais. Desde 2011 temos problemas com grupos radicais", disse. "Eles querem tomar o sindicato. Tem R$ 800 mil de arrecadação por mês por trás. Cresceu o olho".

 

Os trabalhadores, por sua vez, reclamam de luxo no sindicato, como o uso da caminhonete Amarok, da Volkswagen, que, no confronto, acabou incendiada. Na quinta-feira, durante os protestos, dois motoqueiros atiraram nos operários Felipe Feitosa, de 21 anos, que levou três tiros, e Françiuélio Rodrigues, de 20 anos, que levou dois. Ambos foram internados no Hospital Municipal Desembargador Leal Junior.

O delegado-assistente Pablo Valentim, da 71ª Delegacia de Polícia, investiga a possibilidade de que motoqueiros ligados ao sindicato tenham sido responsáveis pelo ataque.

 

O Sindicato dos Petroleiros do Rio (Sindipetro) apoia os funcionários dissidentes e defende que o conflito com o Sinticom seja resolvido. "Apoiamos os trabalhadores em greve, alguns estão sem salário desde dezembro, falta até água potável", disse o secretário-geral do Sindipetro, Emanoel Cancella.

 

Desde o início o projeto foi envolto por controvérsias. A escolha do terreno para instalação foi a primeira delas. Na época, Itaguaí, também na região metropolitana, mas às margens da Baía de Sepetiba, com uma infraestrutura já montada, estava no páreo. Campos, no norte do estado do Rio, reduto eleitoral do ex-governador do Rio Anthony Garotinho, oponente do atual governador, Sérgio Cabral (PMDB), também era opção.

Venceu Itaboraí, às margens da Baía de Guanabara, onde os trabalhos de terraplanagem seriam mais custosos e o licenciamento ambiental, mais difícil, por causa dos impactos.



Fonte: O Estado de S. Paulo

A ALMA SINISTRA DOS BANCOS REVELADA

por Cimberley Cáspio, em 13.02.14

Por Cecilia Jamasmie - reprod.e editado por C.Cáspio

 

De acordo com a Reuters , essas instituições financeiras têm armazenadas mais ingrediente de combustível nuclear do que o montante total detido pelo Irã ,o suficiente para abastecer as usinas nucleares da China durante um ano.

 

Ambos os bancos de investimentos globais entraram no mercado de urânio em 2009, quando os suprimentos de aperto ameaçaram enviar os preços para cima. O plano era para lidar com quase um terço de todos os negócios do urânio no mercado à vista. Em vez disso, eles estão adicionando a divisão para a lista de mercadorias  à venda em unidades.

 

O movimento vem com outros bancos norte-americanos, incluindo o JP Morgan Chase (NYSE: JPM) e Morgan Stanley, que estão no meio de acenar negociações visando também esse tipo de commodities. 

 

Empurrado por um maior controle do governo e margens comerciais espremidas e previsões para a demanda morna em certos mercados, os bancos globais agora correm  para aproveitar o boom dos preços das commodities.

 

Deutsche Bank, o segundo maior banco da Europa,  anunciou sua saída da mercadoria em dezembro passado. Desde então, ele se diz ter estado em conversações com potenciais compradores de seus negócios de urânio.

 

 

Laços com Irã

 

 

A ligação do Goldman ao Irã data da década de 1970, quando  A Nuclear Fuels Corporation of South Africa ou NUFCOR , concordou em fornecer ao Irã com 2.400 toneladas de yellowcake,segundo relatórios da Reuters.

 

A segunda tentativa  falhou em 1984, e todo o urânio que não tinha sido enviado para o Irã foi vendido a uma empresa de comércio de Nova York e uma empresa de eletricidade alemã, porém o dinheiro foi devolvido a Teerã.

 

Na década de 1990, o Irã revelou à Agência Internacional de Energia Atômica das suas compras de urânio (AIEA), na África do Sul, mais jamais revelando a empresa por trás da venda.

 

 

Fonte : Mining.com

 

 

ARGENTINA : A PERSONALIDADE DO CALOTE, DO ROUBO E DO DINHEIRO FALSO .

por Cimberley Cáspio, em 11.02.14

Por Cimberley Cáspio

 

 

Assim como a personalidade humana é uma só e não muda,os países também possuem tais personalidades,as quais podem até ficar escondidas por um longo tempo,criando uma imagem como se tal país agora é outro e nada à ver com o passado,tudo conversa mole.A roupagem pode ser nova e moderna,mas a verdade sombria sempre aparece nos traços flagrantes com que age nos relacionamentos,seja interno,ou externo. E nesse caso,estamos falando da Argentina. Marcada e conhecida por um passado nefasto de apoio incondicional ao Nazismo,hoje tenta manter uma imagem de modernidade,que de modernidade mesmo não tem nada,vivendo à praticar a mesma metodologia do passado,resultando na perda de confiança da Comunidade Internacional e provocando o afastamento de empresas internacionais e turistas.

 

As autoridades argentinas estão seriamente envolvidas num grande movimento de produção e distribuição de dinheiro falso pelo país,com apoio de bancos,taxistas e casas de câmbio,onde segundo um falsário,no centro da cidade, relatou a Conor Woodman, apresentador da série Capitais do Delito,apresentada pela National Geografhic, o "dinheiro falso é repassado a eles pela própria polícia ." E hoje,o problema é tão grande que já está fora de controle, fazendo com que turistas que ainda visitam Buenos Aires,voltem de lá com o coração partido,depois de serem totalmente roubados.

 

E assim está a Argentina,não tem seriedade com aqueles que a visitam e também não tem seriedade com aqueles que se dispõem a fazer negócios bilaterais.Se não der o troco com dinheiro falso,retém o dinheiro verdadeiro e ainda aconselha o seu mercado interno a reter e adiar o pagamento a fornecedores externos.

 

Com isso,pode-se dizer que o país está falido e "respira por aparelhos"...E só o Brasil ainda insiste em fazer negócios com os "hermanos",mesmo sabendo da sua incapacidade e imoralidade política e comercial.

 

 

Fonte : Folha de São Paulo

            Nacional Geografhic

MORTE EM BRASÍLIA : GREVE OU SUBVERSÃO DA ORDEM ?

por Cimberley Cáspio, em 09.02.14

Por Cimberley Cáspio

 

 

 

 

É fato notório e público que a “operação-tartaruga” desencadeada pela Polícia Militar do DF,resultou na morte de 18 pessoas nos últimos finais de semana por falta de policiamento ostensivo,fora os roubos a residência em andamento,onde os próprios moradores estão fazendo como podem para minimizar o máximo os seu prejuízos,seja mantendo vigília 24 h , ou eles mesmos (os moradores) prendendo o ladrão e conduzindo-o a delegacia,isso quando tudo corre bem,sem nenhum revide letal por parte do marginal.

 

Diante disso,tal ação da Polícia Militar,é uma ação irresponsável,subversiva e traidora ao país e ao povo,o qual,se jurou proteger e defender. Tal movimento não pode ser qualificado como greve,pois por mais prejuízo que o povo sempre tenha num ato de greve,a morte de civis por falta da presença da Polícia que não se fez presente por questão de um movimento subversivo, extrapola qualquer direito democrático de greve,o que coloca o governador e todo alto escalão da Polícia Militar de Brasília numa situação de grave consequência nacional,que de maneira nenhuma pode servir de exemplo para as demais corporações militares do país,se fazendo necessário então por parte do Governo Federal,uma urgente intervenção na Capital ,com a destituição e prisão do governador,do alto escalão da Polícia Militar e todos os oficiais subalternos envolvidos…todos,os quais em seguida devem ser processados na justiça militar por traição ao país,subversão e crimes contra a humanidade,pois o ato gerou morte de civis que poderia ser impedida se a Polícia estivesse presente na área,cumprindo a sua obrigação.

 

Tal insubordinação jamais aconteceria em países como à Rússia,ou China,por exemplo,pois os responsáveis com certeza,se não fossem condenados a morte,pegariam prisão perpétua. E por mais que o Governo Federal venha agir na Capital,o que acho que não vai agir,o Governo Federal também é responsável por essas mortes ocorridas e tem responsabilidade indenizatória as famílias vitimadas,pois tudo vem ocorrendo praticamente ao lado da janela do Palácio do Planalto,o que se faz inadmissível um fato desse provocado por militares,os quais,prezam pela obediência e disciplina hierárquica,ser ignorado pela Presidente e deixar correr solto. Inadmissível,vergonhoso para um país patrocinador da Copa do Mundo.

 

Sendo assim,esse mal exemplo precisa ser punido com rigor,não pelo governo de Brasília e sim pelo Governo Federal,pelo qual, se não o fizer,corre o risco da coisa espalhar e a desordem explodir de forma muito mais grave e esse filme,como já estamos vendo,está sendo passado na Síria nesse momento.

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