Publicado na segunda-feira, 23 de março, 2015 06:20 - reproduzido e editado p/ Cimberley Cáspio
Fotografia:Pete Muller, da National Geographic
A Libéria confirmou um novo caso de ebola, minando as esperanças crescentes que o país em breve poderia ser declarado livre da doença. Não tinha havido um novo caso nos últimos 20 dias, até que uma mulher testou positivo na sexta-feira 20 de março, 2015, na capital, Monróvia.
A Organização Mundial da Saúde requer 42 dias decorrentes a partir do último caso conhecido antes do país ser declarado livre do vírus. Mais de 4.000 pessoas na Libéria morreram da doença.
O chefe interino da equipe de Gerenciamento de Incidentes do país, o Dr. Francis Kateh, disse à imprensa em Monrovia, que uma mulher, foi levada para um centro de tratamento na capital na quinta-feira, e deu positivo para o vírus. Dr Kateh,preocupado, disse que não tinha sido possível estabelecer a forma como a mulher foi infectada, e que as autoridades de saúde agora destinam-se a investigar se a mulher viajou para o exterior.
Em 5 de março, a Libéria cumpriu o seu "último paciente conhecido", Beatrice Yardolo, a partir de um centro de tratamento em Monrovia, acendendo a esperança de que o país poderia estar a caminho de ser oficialmente declarado livre do ebola.
Enquanto isso, uma equipe de parceiros internacionais,no sábado, convergiram à casa do mais" novo" veículo da doença, uma mulher não identificada, na Comunidade Caldwell, nos arredores de Monróvia, para solicitar informações sobre a forma como ela contraiu o vírus. Um time formado por representantes do Centro de Controle de Doenças, da Organização Mundial da Saúde, Fundo das Nações Unidas para a Infância, o Ministério da Saúde da Libéria e da More Than Me Institute.A equipe supostamente entrevistou membros da família da vítima e alguns moradores do complexo onde ela reside, e membros de comunidades próximas.
A mulher, de 53 anos, começou a mostrar sintomas do vírus ebola cerca de três dias atrás e foi comprovado positivo depois que ela procurou tratamento no Hospital Redemption em Nova Kru Town, Bushrod Island. A mulher é uma mãe de cinco filhos e vende alimentos preparados, expondo-a a vários contatos.Há cerca de 60 pessoas que vivem em seu complexo residencial, que também tem uma escola.
Os aplicativos para táxi,vão ganhando terreno de forma acelerada,melhorando a receita do taxista,quanto o atendimento mais rápido ao cliente. Muito embora esteja havendo alguns problemas quanto a falta de ética de alguns taxistas,como ficar ligando e cantando as clientes,não haverá retrocesso quanto ao avanço da tecnologia.
Em relação a denúncia citada acima,as empresas responsáveis pelos aplicativos Eaxy taxi e 99Taxi, as quais ,tiveram suas regras violadas por esses motoristas,já estão resolvendo o problema,sem que nada disso venha afetar o andamento crescente do serviço,já devidamente aprovado nacionalmente pelos usuários.
O problema maior agora ficou com as cooperativas,que mesmo tentando fazer de tudo para bloquear o sucesso dos aplicativos,trazendo as autoridades municipais e estaduais do setor,a fim de aplicar regras antes desprezadas,ou,criar novas,não está funcionando. O usuário já decidiu pelo aplicativo, e esta agora é a tendência. Não há mais retorno. O fim das cooperativas de táxi já está decretado,seja a médio,ou a curto prazo.
Onde as cooperativas falharam? Na extrema ganância e divisão. Se negavam a ver o futuro,só queriam à importância do presente. Não valorizavam seus colaboradores,principalmente os motoristas auxiliares,como ainda o fazem,expondo-os a um regime de trabalho análogo à escravidão. E na onda da farinha pouca,meu pirão primeiro,outras cooperativas de táxi foram criadas apenas para ganhar capital,aumentando a divisão e enfraquecendo cada vez mais,resultando no que hoje se apresenta: total impotência para contra-atacar um inimigo invasor,que desde 2012,aproveitou o melhor momento e ocupou o espaço de fato.
No impulso de só querer ganhar,ganhar e ganhar,o cooperados (donos dos carros e das autonomias),esqueceram de usar o cérebro e vigiar as fronteiras econômicas do negócio,que sem guardas e qualquer tipo de cerca de proteção,os aplicativos para táxi,entraram sem nenhum problema e se estabeleceram. E agora, mesmo chamando às autoridades para ajudá-los,de nada vai adiantar,o inimigo já se estabeleceu,criou raiz e vai dominando o setor a cada tempo de forma extraordinária.
E as cooperativas de táxi,mesmo perdendo significativamente a batalha a cada dia,não conseguem forças para se unirem e tentar uma resposta ao ataque invasor dos aplicativos,de tão sistematicamente presas ao individualismo,e mesmo que se tentassem uma reação,também de nada adiantaria devido o enorme tempo perdido no terreno da cegueira extrema pelo capital,provando que a divisão só fortalece o inimigo.Deveriam ter prestado mais atenção às formigas. Em fim, foi à roça e perdeu à carroça.
Novamente encontrei o taxista,e durante o trajeto da corrida,ele me relatava que conheceu D.Mariinha em Salvador quando era guri. D.Mariinha era rezadeira,parteira e médica dos pobres.Analfabeta,tinha grande conhecimento a respeito das ervas,as quais,ministrava a todos que a recorriam diante de algum mal orgânico. Viúva,morava na periferia em uma propriedade pequena, cercada por árvores,onde quando ainda menino,chegou a brincar com os 3 filhos da rezadeira no quintal da casa. Mesmo sendo uma moradia humilde,o prazer de estar ali e brincar com os filhos de D Mariinha,ainda crianças,era de um prazer que meus pais tinham trabalho em me levar de volta,disse.
Se o mal era espiritual,D.Mariinha,usava uma pena de águia,molhada num tinteiro de caneta,e rezava.Logo,logo,o mal desaparecia. Até passarinheiros,levavam seus passarinhos a D.Mariinha,para ela rezar e tirar o olho grande. Se o mal era orgânico,D.Mariinha ia no mato,trazia umas folhas,galhos,ou flores,fazia um chá, a pessoa bebia,e logo,logo,o mal também desaparecia. Alguns tratamentos levavam até uma semana,mas D.Mariinha sabia o que fazia,e nunca falhou.Nunca morreu uma criança em suas mãos,nunca morreu uma mãe em todo trabalho de parto realizado pela velha rezadeira.
D. Mariinha era uma serva do Senhor,divina,abençoadíssima,a mãe de todos nós.Uma pena que não sabemos reverenciar os sacerdotes,ou sacerdotisas,instrumentos humanos especiais,capacitados da sabedoria divina desde o nascimento,os quais,depois de nos vermos livres dos problemas que levamos a eles,jamais retornamos para presenteá-los e honrá-los,pelo contrário,muitas das vezes,se retornava para novamente pedir socorro.Mas isso era algo que D.Mariinha não se importava,seu prazer era fazer o que tinha que fazer. Reconhecimento ou não,era algo muito pequeno para à rezadeira,pois ela mesma sabia o quanto era grande aos olhos de Deus.
Durante as operações de parto,lá ia D.Mariinha atender os apelos da mãe,a beira de dar a luz,e era maravilhoso,quando a rezadeira transferia o bebê dos seus braços,para os braços da mãe.Sucesso total,mãe,filho e rezadeira,tudo correu bem,e a felicidade de mais uma missão cumprida.
O taxista me falou que depois viajou para outro estado e ficou muito tempo fora.E assim que voltou a Salvador,já na terceira idade,resolveu visitar o local onde morava D.Mariinha,para saber se ainda estava viva e se passava bem,e muito surpreso,deprimido,arrasado ficou,quando soube que os filhos da rezadeira, a levaram para um asilo. Rodou,rodou e rodou,e quando encontrou o asilo onde D.Mariinha estava,caiu ao chão,ao saber que a rezadeira morreu chorando dia e noite,querendo voltar para a sua casinha,que hoje no local, há uma residência de padrão médio,onde os moradores da casa, me relataram que compraram a propriedade dos filhos de D.Mariinha,finalizou.