LA PAZ, Bolívia (AP) - Coca, batatas e contribuições em dinheiro dos funcionários públicos será a base para o financiamento da campanha para a reeleição do presidente Evo Morales, em fevereiro de 2016. 45.000 cocaleiros da qual Morales ainda é presidente honorário, doaram 20 toneladas de cocaína, disse Leonardo Loza, vice-presidente do maior sindicato de plantadores de coca.No mercado local a quantidade de coca custa US $ 140.000.
Loza disse que vai garantir que os fins sejam legais e que não serão desviados para o tráfico.Enquanto isso, Nélida Sifuentes, vice-presidente do Movimento ao Socialismo (MAS), o partido de Morales, chamou legisladores, funcionários eleitos, e funcionários ativistas para fazer "contribuições extraordinárias, porque graças a MAS são hoje autoridades".
A decisão estima gastar cerca de US $ 6.000.000.Alguns dirigentes de sindicatos agrários propuseram ainda doar batata, fécula de batata (batatas secas) e arroz para serem vendidos, disse o líder Franklin Flores.
Desde que Morales foi eleito pela primeira vez no final de 2005, ele enfrentou oito processos eleitorais, entre eleições e referendos regionais e nacionais.Os opositores querem evitar um confronto direto com a campanha de Morales.
Cidadãos bolivianos questionam o gasto de quase seis milhões de dólares em tempos de recessão econômica que é estimado gastar no referendo para decidir se a Constituição será alterada em favor de uma nova nomeação do presidente no final de 2019.
Morales disse em conferência de imprensa que o referendo "é o mais democrático" e que "o direito não tem medo, (porque) Eu também quero saber se as pessoas ainda me querem, ou não me ama.
Por Cimberley Cáspio - reportagem de Jamil Chade-correspondente-O Estado de São Paulo
Foto: kaosenlared.net
Muito embora estejam os políticos brasileiros lutando de forma ferrenha para destruir à Operação Lava Jato, e poderem continuarem mamando nas tetas do poder, Hervé Falciane,delator do HSBC , revelou,segundo a Reuters,e o Estadão, que novos nomes aparecerão,independente do grande combate político no Brasil, para abafar e extinguir às investigações da Polícia Federal.
E por mais que às CPIs trabalhem contra, Falciane declarou que há novos caminhos, e mesmo que se protejam formando uma bola como o tatu, os nomes aparecerão.Há 20 pessoas trabalhando com o dossiê brasileiro. A Petrobrás é só o início da tsuname de escândalo que vai ocorrer sobre o país.Há outras vias, e CPIs não impedirão.
Ainda segundo o jornal, Hervé Falciane, em declaração a repórteres em Divonne, na França, disse que o cidadão brasileiro, não faz ideia do que os políticos brasileiros roubaram do país, o povo do Brasil está longe de saber o que se passa realmente, e que a Petrobrás, é só um pedaço do dedo mínimo do saque público realizado no corpo todo da nação.E que só agora o Brasil começa a ver o aspecto mais amplo do problemão.
Falciane declarou que está sendo feito um acordo com o Ministério Público do Brasil, para apresentar todas às documentações, e mesmo sob ameaça de prisão na Suíça e tomando combate acirrado dos bancos, ele irá em frente nas delações, pois segundo ele, tal combate faz parte do jogo, e as trocas de informações com o Brasil, continuarão. E finalizou dizendo que a má imagem que o sistema financeiro e o governo da Suíça fazem dele, será utilizada por ele, como uma forma oportunista, afinal de contas, ele não se reconhece nela.
Por Alessandra Freitas-reproduzido da VEJA-editado p/ Cimberley Cáspio
Imagem: marceloaviz.blogspot.com
O ginecologista inglês Gedis Grudzinskas está realizando uma campanha que defende a licença menstrual em todo o mundo. Segundo a entrevista dada por ele ao jornal britânico Daily Mail, depois de estudar muito o corpo feminino e o período menstrual, ele acha que a mulher iria render mais no trabalho se pudesse tirar folgas nos dias em que está naqueles dias.
O processo funcionaria assim: todo mês, a mulher teria direito a uma licença similar à licença maternidade no período em que estiver menstruada. Nessa proposta, os dias de folga seriam remunerados. De acordo com Grudzinskas, “quando você está com cólicas, é impossível ter o mesmo desempenho no trabalho de um dia em que você não esteja sentindo dores”. Ele completa afirmando que a licença menstrual é “sobre empregadores serem sensíveis e conscientes”.
Segundo ele, a iniciativa também seria benéfica para os empregadores, já que isso “aumentaria a motivação e a produtividade das mulheres” e faria com que ficassem “mais felizes e confortáveis com o ambiente de trabalho, o que é algo positivo”.
Para quem acha que isso é impensável, a licença já existe efetivamente em alguns lugares, caso da Indonésia, onde as mulheres têm dois dias por mês de licença remunerada, e no Japão, onde as funcionárias também podem ficar em casa nesses dias incômodos.
Para os que acham que isso se trata de uma “regalia feminina”, o especialista garante: “As mulheres não devem se envergonhar da licença”. Ele afirma que se “os homens sentissem metade da dor que algumas meninas sentem durante o período menstrual, também gostariam de ter um dia de folga” (fato!).
Por Frik Els- reproduzido de MINING.COM- editado p/ Cimberley Cáspio
Imagem: pt.dreamstime.com
A economia da Venezuela não só foi devastada pela queda dos preços do petróleo, que veio na parte traseira de anos de má gestão financeira do governo quase-socialista da nação latino-americana, como também pela corrupção generalizada no governo, no legislativo,e no judiciário.
Os próximos dois meses é tempo de crise para a Venezuela com mais de US $ 5 bilhões em vencimento de dívida e pagamentos de juros devidos antes do final do ano.
Reservas de divisas da Venezuela estão em baixa de 12 anos. Como à moeda torna-se mais escassa e totalmente desvalorizada, a escassez de produtos básicos suscita a ira dentro do país.
Enquanto suas reservas totalizam 15 bilhões e 350 milhões de dólares, menos de US $ 500 milhões são "reservas líquidas", diz uma nova nota pelo Barclays relatado pelo FT "com o restante em ouro e empréstimos do FMI. Tudo isso significa que a Venezuela pode estar num buraco de US $ 10 bilhões neste trimestre. "
A Venezuela tem o 16º maior tesouro do mundo em ouro. 361 toneladas a partir do início de outubro, que representa 67,3% das reservas do país. E como já se sabe, nenhum banco vai dar garantia para o ouro que está, na verdade, guardado em Caracas
O presidente Nicolas Maduro, em nome do banco central do país assinou um contrato com o banco norte-americano Citigroup para trocar $ 1 bilhão em dinheiro por cerca de 1.400 onças no final de abril, quando o ouro foi mudando de mãos para $ 1.200 a onça. Embora os detalhes do acordo não tenham sido divulgados, um cálculo simples mostra que Caracas pode ter recebido apenas cerca de US $ 800/ US $ 850 por onça.
Barclays espera um reposicionamento dos negócios antes do final do ano. Isso é 2,6 milhões de onças a preços de hoje. Ou 3,5 milhões de onças com base na quantidade de Abril e tendo em conta a margem de manobra limitada, que o país terá de negociar os termos.
Em novembro de 2011,a Venezuela repatriou cerca de 180 toneladas de ouro detidas em cofres de Londres e em outros lugares para armazená-lo no banco central de Caracas sob as ordens do falecido presidente, Hugo Chávez, em um esforço para "acabar com a ditadura do dólar." Isso não foi tarefa fácil. Hoje quase todas as 361 toneladas estão localizadas nos cofres em Caracas. Mas isso não é onde o problema reside.
Nota do Editor: a verdade é que enquanto a cúpula dá dinheiro sem valor para o povo, essa mesma cúpula está abastecida com dólares e ouro; que negociando sem regras e sem lei,vai obtendo vantagens e adquirindo suprimentos, indiferentes ao inferno que queima à alma do povo venezuelano quando buscam o básico e não encontram, e se encontram, são obrigados a comprarem no mercado negro, onde o preço varia de acordo com a intensidade da crise. Quanto maior à crise, maior o lucro.
Assim é o governo, o ouro fica com ele, os dólares também, e dificilmente à crise chega nos palácios. Se o povo ainda pode ser controlado, e mesmo assim há possibilidade de reeleição, e se manter no poder, por que queimar pestanas? Qualquer coisa, é só botar à polícia pra bater forte e a galera se acalma.
Sabe quando o povo verá o ouro da Venezuela? Sabe quando o ouro será convertido em benefício dessa mesma população, que não consegue mais achar o básico, incluindo papel higiênico e também absorvente? Você já respondeu. Será que a oposição venezuelana quer o bem do país, ou quer também se apropriar das riquezas hoje em poder da situação, como aconteceu no Peru com a posse do presidente Ollanta Humala? Que quando oposição, bradava patriotismo e moralismo, e hoje, vendeu o Peru e a Amazônia peruana para os E.U.A instalarem bases militares.
Aqui no Brasil, para muitos, menos para mim, Lula não era à esperança? E não ganhou Fernando Henrique de goleada? Vendeu muito mais o país que Fernando Henrique, e pior, quebrou literalmente o Brasil.
A norueguesa Sevan Marine, fornecedora de equipamentos e serviços para a indústria de petróleo, informou nesta sexta-feira que encontrou, por meio de investigação independente, indícios de pagamentos indevidos em troca de contratos com a Petrobras, que teriam sido fechados entre 2005 e 2008.
Para realizar a investigação, o Conselho de Administração da empresa contratou a companhia independente Selmer, que realizou análises e pesquisas de documentos em arquivos disponíveis, bem como entrevistas com pessoas-chave, disse a Sevan em nota.
Em sua conclusão, a Selmer disse que "é mais provável do que não" que tenha havido pagamentos ilegais para a obtenção de contratos com a Petrobras. O Conselho está avaliando novas ações e as implicações das conclusões contidas na investigação.
Por Fernando Massa, The Nation - editado p/ Cimberley Cáspio
Em novembro do ano passado, o navio Hu Yu Shun partiu com 31 tripulantes a bordo do porto de Zhongshan: no início de abril foram capturados pela Marinha Argentina, enquanto pescavam dentro da Zona Econômica Exclusiva Argentina (ZEEA), onde o navio foi apreendido com mais de 600 toneladas de lulas apodrecendo na adega.
Durante 170 dias presos nas docas, ainda tinham a qualidade de equipe e não houve qualquer ordem legal contra eles, no entanto, não foram autorizados a ir além da área da alfândega principal,uma área de praia de acesso restrito com mil metros de costa. Se movem livremente em torno da cidade, mas não podem voltar para casa.
Na demora propiciada com o fracasso jurídico e burocrático da empresa do barco, 15 de seus tripulantes já voltaram , sendo que um morreu vítima de hepatite tóxica- enquanto o navio continua no porto da Patagônia.
Para à tripulação chinesa, a Argentina é um país estranho, com diferentes costumes e uma língua incompreensível, o que tinha a fazer? Era mais abraçar o abrigo em terra, e fazer dali, um pedaço da China.
Os familiares dos marinheiros, foram informados na China, de que a empresa de transporte, a Ocean-indo Pesca Gangtai Co., não está depositando os salários, e suas famílias estão passando grande necessidade.
Cao Zuo Jun, marinheiro de 62 anos, definido como porta-voz da tripulação, teve de ser internado duas vezes no hospital devido à crises nervosas.
Recontando a viagem que tinham pela frente, Ding Bin volta a 18 de Novembro do ano passado, o dia em que partiram do porto de Zhoushan, uma cidade costeira a oeste da China e parte da província de Zhejiang, uma das cinco mais desenvolvidas do país asiático. Itinerário: navegaram a leste, na fronteira com Singapura, através do Oceano Índico e para a África do Sul, depois atravessaram o Atlântico em direção à área das Falklands. Em seguida,seguiram para o norte, na altura de Mar del Plata. E isso seria apenas metade da viagem, que logo navegaram rumo à Terra do Fogo, atravessando o Pacífico através do Estreito de Magalhães e chegaram à costa do Peru em busca da lula gigante. Um ano na Argentina, um ano no Peru. Em seguida, retomariam a mesma rota para a China com porão cheio.
Em uma tarde de Março, uma tempestade mudou os planos. O leme parou, caiu sobre a hélice e destruiu parte da propulsão do navio e ficamos à deriva. Ding Bin não lembra quanto tempo ficaram à deriva: talvez uma semana, talvez 10 dias. O capitão contatou à empresa que eles estavam em apuros. No entanto, a empresa não fez os avisos apropriados para as autoridades argentinas como exigido pelo protocolo internacional. E assim, o vento os introduziram para dentro das águas portenhas.
Em 7 de abril, durante realização de patrulhas até Camarones Bay, a Guarda Costeira da Prefeitura Naval Argentina, detectou no radar um barco de pesca com luzes acesas. Segundo a Guarda Costeira,o navio estava pescando dentro das águas territoriais e. quando se aproximou, o navio chinês apagou as luzes. Não só foi capturado, como também abordado. O Hu Shun Yu 809, com 68,40 metros de comprimento, largura e 11,20 5,20 escora. No navio, nenhum dos 31 tripulantes falava outro idioma diferente do chinês. E alguns marinheiros nem sequer falavam mandarim ou cantonês, apenas dialetos. Estavam carregando mais de 600 toneladas de lulas que foram apreendidas.
O navio então foi rebocado para Luis Piedra Buena, cais de Puerto Madryn, onde ele tomou amarrações em 10 de abril, e foi envolvido em processos administrativos por alegada violação do regime de pesca federal. O navio agora não enfrenta apenas o bem, também os custos de reboque e doca de serviço em vigor até hoje. Isso, sem contar o custo dos reparos. Victor Reyes, parceiro de Port Service, agência marítima que representa as pescas, até duas semanas atrás, estimou o valor do barco (cerca de US $ 350.000), que não cobre sequer metade destes custos, que nunca foram pagos pela empresa de transporte.
"Através do consulado, o governo chinês teria exigido da companhia de navegação para se encarregar das despesas sob ameaça de executá-la ", diz Reyes.
Até hoje, não há qualquer ordem legal, de imigração, ou de restrição à liberdade de circulação dos membros do navio capturado." No entanto, já vão pra mais de 170 dias,e eles não foram autorizados a ir além da área da praia da zona portuária.
Comovido com o caso, o defensor Público de Puerto Madryn, por sua própria iniciativa, conseguiu uma autorização para que à tripulação fosse a terra e pudesse andar ao redor da cidade.
O jornal A NAÇÃO tentou falar com as autoridades de Puerto Madryn, por que os marinheiros chineses ficaram tanto tempo restritos no barco e não tiveram autorização para irem a Terra?mas não teve resposta. Extra-oficialmente, fontes da autoridade portuária local, disseram que eles não têm poder de tomar essa decisão, por isso, a decisão teve que vir de uma outra autoridade,no caso, o Defensor Público.
O navio hoje mais parece um navio fantasma, enferrujado,e está muito mal mantido. Um marinheiro vem no convés. Olha a terra. E depois retorna desaparecendo no interior.
Uma emergência foi acionada e uma ambulância chegou ao barco. Dentro da cabine o marinheiro Linzha Xia, intoxicado por inalar amônia, foi imediatamente levado para o hospital em Puerto Madryn. Chegou no hospital em estado grave,com insuficiência hepática da hepatite B crônica, o que resultou em coma", disse Monica Villalba, diretora do hospital subzonal Andrés Isola. Uma semana depois, ele morreu aos 55 anos.
Naqueles dias, através do Consulado chinês, 15 tripulantes poderiam regressar ao seu país, cumprindo a exigência de repatriar à tripulação a bordo. As passagens, diz Reyes, a empresa pagou. A questão é que havia uma decisão de quem seria e quem não seria embarcado de volta pra China, quanto aos demais, teriam que aguardar ainda mais, e aí o bicho pegou e gerou tumulto. A partir daí, o motim se instalou.
"Dormir e comer duas vezes por dia, às 10 e 16 horas. Essa é a agenda do navio. Não há muito mais o que fazer," diz Ding Bin. Enquanto no oceano eles tinham uma rotina de trabalho duro que requeria muita dedicação e concentração. "Não é um barco apropriado para longa temporada. É, sobretudo adega e as cabines muito pequenas. E não poder ir a Terra, é um castigo que não merecíamos, afinal, o vento nos fez invadir às águas territoriais argentinas. Houve pane mecânica e estávamos à deriva. Se alguém tem que ser punido, são os patrões e não nós," disse ele.
O contato com o solo foi progressivo. Somente em 20 de agosto, os marinheiros tiveram autorização judicial para fazer passeios de três horas até a cidade para comprar comida e bens pessoais. Eles foram informados de que não havia obstáculos legais à terra e poderiam sair da doca sem restrições. Claro, respeitando a condição de que sempre permaneceria, pelo menos, seis tripulantes no navio.
Eles são chefes de família, de famílias muito pobres. Os marinheiros, na verdade, estão em geral, muito vulneráveis, e extremamente abatidos e deprimidos,mais pela saudade de casa. A organização consistente e hierárquica do navio foi perdida, e o desânimo venceu a luta. "As condições de vida no interior do navio são desumanas", diz Minor.
Ao ver a defensora pública, um marinheiro do navio, um dos mais antigos do grupo, falou em chinês e fez gestos desesperados. Era uma mensagem em linguagem universal. Ela entendeu isso: eu não quero morrer no navio. Por favor, eu quero reconectar com os meus filhos, com minha família. A situação de desgaste e estresse resultou em incidentes separados. Um dos marinheiros agarrou um ferro e começou a destruir o navio. "Eles estão extremamente saudosos e depressivos." Relatou a defensora pública.
Há quase um ano, os marinheiros passam pela estação da Alfândega para sair e atravessar o portão azul da área primária aduaneira até a praia. Juntam caracóis e caminham na areia. Logo eles vão em direção à cidade. O passeio na verdade, não leva a lugar nenhum.
O banheiro do navio foi fechado por ter um sistema inadequado para ancoragem e a Autoridade Portuária instalou cinco banheiros químicos na área da praia. Higiene pessoal dentro do barco é reduzida para passar toalhetes.
O diretor-geral da Autoridade Portuária de Madryn, David De Bunder, diz que ainda não há data para mover o barco, mas seu destino é o Almirante Storni, mais longe do centro da cidade. Já autorizados, apenas esperando um barco reboque.
A exigência é que o navio não fique abandonado, mesmo com os riscos que isso implique. Por outro lado, o vice-cônsul chinês assegurou que em uma semana ou dez dias virá uma equipe para organizar o repatriamento. A documentação da tripulação está pronta. porém das passagens nada se sabe. O jornal A NAÇÃO consultou o consulado chinês, mas não teve resposta.
Esperançoso, Ding Bin faz chá, e confirma que a idéia é contratar uma empresa argentina para assumir o comando do barco. "Em uma semana, dez dias, o prefeito da cidade vai enviar pessoas para assumir o corpo de Xia Linzha e nos levar de volta", diz ele. "A carga de lula teve destino desconhecido: não sei se à autoridade local ordenou a sua destruição." Concluiu.
Para além destas indagações, o maior desejo de Din Bing e sua tripulação é clara: se reunir com sua família. Eles estão esperando que aconteça em breve. Hua Tuo pode trazer-lhes boa sorte.
A Marinha Russa criou um canal marítimo de carga denominado "Syrian Express", o qual, já está sendo usado para levar armamentos e suprimentos para os militares russos e sírios que combatem o Estado Islâmico e à oposição armada contra Assad.
O navio Dvinitsa-50 já está a caminho da Síria e foi localizado por satélite passando agora pelo estreito de Bósforo. Submarinos e aviões de caça o escoltam na viagem até o objetivo.
O nome do navio anteriormente era ALICAN DEVAL, de propriedade turca, que foi comprado pelo governo russo e teve o nome rebatizado para Dvinitsa-50.
De qualquer forma, a "linha Syrian Express" se tornou vital e de segurança máxima, onde satélites e radares russos, estão no alerta vermelho, para detectar qualquer aproximação estranha e hostil às embarcações que abastecem às forças russas e sírias.
Em resumo, não haverá clemência para aproximação estranha à linha "Syrian Express."
Diversos comandantes de grupos terroristas na Síria começaram a propor negociações particulares de trégua às forças governamentais do país, que avançam cada vez mais sobre suas posições, informou à imprensa nesta quinta-feira, 22, o alto representante do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, coronel-general Andrei Kartapolov.
"Alguns comandantes de campo estão começando a contactar unidades do exército sírio com propostas particulares de paz e negociações" – disse Kartapolov.
Ele revelou ainda que o exército sírio bloqueou e está se preparando para entrar nos povoados de Salma e Sirmania, na província de Lataquia.
Nas palavras do general, nas regiões montanhosas dessa província, tropas de assalto das forças sírias e de milícias populares aliadas ao governo estão realizando trabalhos de busca para revelar pontos fracos de defesa e neutralizar postos de tiro dos terroristas.
Por Albenísio Fonseca - reproduzido da Tribuna da Bahia - editado p/ Cimberley Cáspio
Foto:tribunahoje.com
Mesmo sendo o Brasil, o maior produtor de água de coco do mundo, e atraindo milhões de dólares em investimentos nacionais e internacionais, apesar da crise, a cultura do coqueiro está sob ameaça. A produção de coco verde do Nordeste brasileiro e, em particular a baiana que é a maior do país, vive um novo período de crise com o fim das salvaguardas obtidas para derivados como o coco ralado junto à OMC - Organização Mundial do Comércio em 2012. A produção baiana alcança, atualmente, cerca de 16 milhões de unidades anuais.
Os coqueiros produzem o fruto trimestralmente e durante todo o ano. Um acordo foi firmado em 2002, com um prazo de 10 anos, limitando a importação de derivados do produto.
Nos últimos três anos, toda a cadeia produtiva vem sendo atingida na medida em que multinacionais instaladas no Brasil e que utilizam o coco na composição de produtos, a exemplo da Nestlê e Pepsico, têm importado, desde então e em volume crescente, o coco ralado e uma “suposta água de coco” - com baixo valor nutricional - de países como a Índia, Indonésia, Vietnã, Tailândia, Malásia e Filipinas.
À Tribuna,o vice-presidente Marcelo Sacramento,e o presidente da Asbacoco-Associação Baiana dos Produtores de Coco, Reinaldo Ribeiro do Nascimento, disseram que “a reivindicação dos produtores nacionais é a imediata regulamentação da importação do produto e a adoção da fiscalização fitossanitária, como exigida junto à coconicultura nacional”. Nascimento estava acompanhado do secretário da entidade, Alberto Villas Boas Seixas e do produtor Roberto Villas Boas Pinto.
Segundo eles, a coconicultura nordestina é mantida, em 70%, por pequenos produtores em áreas de 5 a 50 hectares. Boa parte desses produtores, são beneficiários de programas sociais do Governo Federal como o Bolsa Família. “Até janeiro de 2014, com o coco cotado a R$ 1,00 eles conseguiam comercializar suas produções e dispor do dinheiro para adquirir alimentos na feira”. Com a queda do preço para R$ 0,35 – “como decorrência da importação e em detrimento da produção nacional - já não cobrem sequer o custo da colheita”, asseguraram.
Os representantes da Asbacoco encaminharam, ao presidente da FAEB-Federação da Agricultura do Estado da Bahia, João Martins da Silva Júnior, um “Manifesto dos Produtores de Coco da Bahia”. No documento destacam a “relevância econômica e social da coconicultura para dinamização da agricultura e agroindústria empresarial e familiar em vários territórios de identidade da Bahia”.
O manifesto ressalta as “condições climáticas propícias”; mostram o Brasil como “berço de variedades genéticas de referência para a produção de mudas puras ou híbridas”, e acentua o fato do país “deter a tecnologia de produção em larga escala”. Demonstra, ainda, o quanto a coconicultura é uma “atividade perene e alinhada com os mais modernos conceitos de preservação ambiental, tais como agricultura de baixo carbono e propícia a um sistema produtivo intensivo em consórcios”.
Como contraponto a esses fatores e, dentre outros, diante do cenário de queda na produção e baixo índice de produtividade – o manifesto alerta para a “redução da capacidade de atração de investimentos agroindustriais relevantes”, o que tem contribuído de forma decisiva para o “abandono total da produção ou retorno à prática de uma cultura meramente extrativista”.
Porém, a “causa raiz” apontada no documento diz respeito ao “grave desequilíbrio de competição de mercado” causado pela importação de derivados do coco dos países asiáticos e apontados como “subprodutos de baixo valor nutricional e econômico, produzidos em condições degradantes de higiene e em regime de semi escravidão, como acontece principalmente na Malásia, Filipinas e na Índia”. No manifesto, advertem, além do mais, para a comercialização de produtos derivados do “coco reconstituído” como sendo naturais, e demonstram que as importações da “suposta água de coco” cresceram mais de 50% em 12 meses – de março de 2014 a fevereiro 2015 - alcançado cerca de 1,8 milhão de litros. A quantidade é 56% superior à de igual período anterior (março de 2013 a fevereiro de 2014).
Os representantes da Asbacoco demonstraram, ainda, o quanto “a água de coco é importada como produto concentrado e, como tal, pode ser diluída na proporção de um litro para dez litros de água, gerando cerca de 18 milhões de litros de água de coco comercial”. Com isso, as importações do produto “já representam cerca de 20% da estimativa do consumo nacional de água de coco seco”.
O precioso líquido, contudo, e segundo a Asbacoco, é “reconstituído e com superdoses de conservantes químicos de procedência duvidosa, sendo vendido como se fosse água de coco natural (proveniente do coco anão verde produzido no Brasil)”. Eles entendem que tal violação “pode ser enquadrada como fraude” e que “a permissividade da comercialização de produtos reconstituídos como sendo naturais é o principal fator alimentador da importação crescente dos derivados do coco oriundos dos países mencionados.
A associação baiana acaba de formar uma Frente Interestadual com os demais estados nordestinos produtores para, através das federações da agricultura, pressionar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a solucionar a questão. Conforme Reinaldo Nascimento, “enquanto todos os países do mundo protegem e subsidiam a agricultura como prioridade, o Brasil tem feito exatamente o contrário”.
Ele citou a Bahia, Sergipe e Alagoas como os maiores produtores de coco seco, e a Bahia e o Ceará como os maiores no coco verde.
O município de Conde, na Linha Verde, é o maior produtor nacional.
Como já foi divulgado, o festival "sagrado" do Kumbh Mela,considerado o maior festival "religioso" do mundo, realizado todos os anos no estado indiano de Madhya Pradesh , o qual, o governo tem que lidar com uma séria de "contratempos",como fornecer mais de 2 milhões de camisinhas, além de "convocar" mulheres e garotos de programa em quantidades massivas, para atender os "peregrinos", turistas, "sacerdotes" e gurus, exige grandes somas de verbas públicas para a sua realização.
Sendo assim, o "guru chefe",Chandal Yogam, esperto como ele só, em que autoridades e empresários do país, acreditam que ele possui poderes místicos, "relatou que se não apaziguar os deuses, acredita que uma grande tragédia poderá acontecer durante o festival do ano que vem". Cientes do aviso do "guru chefe", as autoridades se dispuseram abrir os cofres para apaziguar os "deuses", e evitar percalços no festival que acontecerá em abril e terminará em maio de 2016.
Com apoio do governo, foi criado um comitê com 9 astrólogos indicados por Chandal Yogam , que farão rituais de pacificação espiritual a partir de janeiro de 2016, até o início do Kumbh Mela. E os custos dessa pacificação sairá pela bagatela de 400 milhões de dólares, eu disse, 400 milhões de dólares.
O Estado não pode ter registro de pagamentos direcionados para rituais,o que é proibido, porém os empresários e outras classes religiosas, se encarregarão de fazer o repasse aos astrólogos. Uma espécie de "lavanderia" como já conhecemos.
Por outro lado, o Estado Indiano está planejando abrir delegacias especiais para atender queixas e ocorrências relativas à casta dos dalits, a mais baixa da sociedade indiana, considerados intocáveis.
Os dalits, por serem considerados intocáveis,e não ter qualquer direito relativo a um ser humano, são constantemente vítimas de violência, inclusive estupro pelas castas mais altas. E como não podem entrar nas delegacias, são obrigados a sofrerem e aceitar todo tipo de humilhações.
Como solução, o governo hindu, acredita que à ideia de se criar delegacias especiais para acesso dos intocáveis,é um grande passo político e social, no objetivo de reduzir à violência tão comum a uma classe severamente desprezada. Claro, a ideia surgiu depois que crimes bárbaros praticados contra mulheres dalits, como estupro coletivo, foram divulgados pela internet e visto em todo o planeta.