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ANTENA FLUMINENSE DE NOTÍCIAS

Notícias e atualidades

CIA: O MAIOR TRAFICANTE DE DROGAS DO PLANETA.

por Cimberley Cáspio, em 26.12.15

Por Victor Thorn  –  reproduzido do blog Thoth3126 - editado p/ Cimberley Cáspio

 

 

A CIA e a Heroína ainda dominam no Afeganistão. “Aviões do Exército dos EUA deixam o Afeganistão com caixões  vazios de corpos, mas carregados e cheios de drogas”.

 

“Através do controle da C.I.A, os EUA são os maiores traficantes de drogas do planeta, meio pelo qual obtém recursos para operações secretas Black Ops .“

 

O Afeganistão atualmente produz e fornece mais de 90% da heroína do mundo, gerando cerca de US$ 200 bilhões em receitas para suprir as necessidades de financiamento de operações ilegais (Black Ops-Orçamento Negro) do governo oculto dos EUA, executadas em todo o planeta. Desde a invasão do Afeganistão pelos EUA em 07 de outubro de 2001, a produção de ópio aumentou 33 vezes (para mais de 8.250 toneladas por ano) no país.

 

 

 

RAWA: Desde 2001, o cultivo de papoulas, a flor do ópio/heroína aumentou mais de 4.400%. De acordo com os EUA / OTAN, o Afeganistão se tornou o maior produtor mundial de ópio, e que já produz 93% do ópio em todo o globo. Na foto um soldado dos EUA caminha entre papoulas, a flor que é a matéria prima para a produção de Ópio e Heroína.

 

 

Os EUA têm estado no Afeganistão há mais de dez anos, gastou oficialmente US$ 177 bilhões de dólares no país, e tem a mais poderosa e tecnologicamente avançada força militar da Terra. Dispositivos de espionagens por satélites, drones não tripulados, localização por GPS, etc, todo esse aparato pode localizar qualquer coisa em qualquer lugar inimaginável simplesmente apertando alguns botões.

 

Ainda assim, as plantações e colheitas de papoulas se mantém florescendo e crescentes ano após ano. Mesmo sendo a produção de heroína um processo trabalhoso e intrincado,as papoulas devem ser plantadas, cultivadas e colhidas, depois, após a morfina ser extraída tem que ser cozidas, refinadas, e embaladas em tijolos e transportada de remotas localidades rurais através das fronteiras nacionais, exigindo uma intrincada logística para um país em guerra e com topografia montanhosa e árida.

 

Para separar a heroína da morfina se exige mais 12-14 horas de reações químicas trabalhosas. Milhares de pessoas estão envolvidas no processo de produção, mas, apesar dos enormes recursos tecnológicos à nossa disposição, a HEROÍNA DO AFEGANISTÃO continua fluindo em níveis recordes e abastecendo o mercado mundial.

 

 

O senso comum sugere que o então prolífico e lucrativo comércio de drogas durante um período tão prolongado de tempo não é um acidente, especialmente quando a história do que aconteceu na região é considerada. Idêntico ao período em que à CIA comandava às operações durante a Guerra do Vietnã, o Triângulo Dourado (o LAOS, VIETNÃ, MYANMAR E TAILÂNDIA, então os principais países produtores). Durante à guerra do Vietnã e depois da guerra,  ainda abasteceu e forneceu ao mundo a maioria de sua heroína consumida.

 

No entanto,prisioneiros de guerra americanos deixados para trás após à guerra, tanto no Vietnã,quanto no Laos, foram empecilhos à "guerra secreta" da CIA, a qual, se via incomodada com às investigações  e sempre recorria ao governo americano e agentes públicos de primeiro escalão,como senadores,deputados e afins, para encobrir os fatos. Houve casos em que à CIA determinou o assassinato de prisioneiros de guerra americanos ainda vivos, no Laos, para parar às investigações e não atrapalhar "o contrabando e comércio de drogas", segundo denunciou Scott Barnes, no seu livro BOHICA, que conta essa história, também retratada no filme Rambo: first blood part II em 1985.

 

Depois que a guerra terminou em 1975, um evento intrigante ocorreu em 1979, quando Zbigniew (um integrante do governo oculto, MAJESTIC-12 dos EUA) Brzezinski secretamente manipulou a União Soviética para que invadisse o Afeganistão. Por trás da cena oficial, a CIA, junto com o ISI (serviço secreto) do Paquistão, foram secretamente financiando os revolucionários mujahideen no Afeganistão para lutarem contra seus inimigos invasores russos. Antes desta guerra, a produção de ópio no Afeganistão era absolutamente mínima.

 

Mas segundo o historiador Alfred McCoy, um especialista sobre o assunto, uma mudança de foco ocorreu. “Nos dois anos do massacre da operação de invasão da CIA no Afeganistão, as fronteiras montanhosas entre o Paquistão e o Afeganistão se tornaram o maior produtor mundial de heroína.”

 

Logo a seguir, como observa o professor Michel Chossudovsky, “comandados da CIA novamente passaram a controlar o comércio de heroína. Quando os guerrilheiros mujahideen conquistavam território no interior do Afeganistão, ordenavam aos camponeses que plantassem papoulas como um imposto revolucionário. Do outro lado da fronteira, no Paquistão, líderes afegãos e organizações locais, sob a proteção dos serviços secretos paquistaneses (ISI), dirigiam centenas de laboratórios de produção de heroína”.

 

Eventualmente, a União Soviética foi derrotada (teve a sua versão do Vietnã dos EUA) e, finalmente, perdeu a Guerra Fria. O resultado, no entanto, provou ser uma lata de vermes inteiramente nova. Durante sua pesquisa, McCoy descobriu que “a CIA apoiou e deu suporte” a vários barões da droga no Afeganistão, como por exemplo Gulbuddin Hekmatyar.

 

A CIA não lidava com a heroína diretamente, mas fornecia aos seus aliados traficantes, transporte, armas, munição, logística e proteção política”.  Em 1994, uma nova força surgiu na região, o grupo Taleban, que assumiu o tráfico de drogas. Chossudovsky novamente descobriu que “os americanos tinham secretamente, e através de agentes paquistaneses [especificamente do ISI], dado apoio ao grupo Taliban para tomarem o poder.”

 

cia-drogas

 

Estes estranhos companheiros de cama (CIA e Taleban) tiveram um relacionamento firme e sólido até julho de 2000, quando os líderes do Talibã proibiram a plantação de papoulas. Este novo desenvolvimento alarmante nas relações, juntamente com outros desacordos sobre a travessia de oleodutos propostos através da Eurásia, representava um problema grave para o centro de poder no Ocidente. A CIA se viu então, sem o dinheiro da heroína à sua disposição,e  sem os bilhões de dólares que não poderiam ser canalizados para vários projetos escusos da Agência com orçamento negro (gastos e projetos do governo das sombras sem aprovação do Congresso dos EUA).

 

Já sentindo os problemas nesta região volátil,  dezoito influentes políticos neoconservadores assinaram uma carta em 1998 que se tornou um modelo para o infame projeto chamado de Project for New American Century (PNAC) – Projeto de um Novo Século Americano.

 

Quinze dias depois dos ataques às Torres gêmeas do WTC em New York em 11/09, o diretor da CIA George Tenet enviou o seu ultrassecreto Grupo de Operações Especiais (SOG) para o Afeganistão. Uma das maiores revelações no livro de Tenet, “No Centro da Tempestade”, era que as forças da CIA é que dirigiram a invasão do Afeganistão, e não os militares do Pentágono.

 

No dia 26 de janeiro de 2003, Douglas Waller, da revista Time, descreve a reação do então Secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld para este desenvolvimento. “Quando disseram a assessores de Rumsfeld de que suas forças especiais do exército dos EUA, os A-Teams Green Berets (os Boinas Verdes)   não poderiam ir ainda para o Afeganistão até que o contingente da CIA tivesse deixado/entregue as bases com os senhores da guerra locais, ele entrou em erupção, ‘eu tenho todos esses caras armados até os dentes e nós temos que esperar como passarinhos em um ninho para que a CIA nos deixe entrar?‘

 

Claro,com lucratividade de bilhões de dólares em drogas envolvidos no Afeganistão, e com total apoio do governo americano, teria que ter um operador real e experiente nos negócios, que era ninguém mais e ninguém menos do que Richard Armitage, um homem cuja lenda inclui um currículo de dar inveja em Pablo Escobar. Richard Armitage, o maior traficante de heroína no Camboja e no Laos durante a Guerra do Vietnã, também foi Diretor do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Controle de Narcóticos do Departamento de Estado dos EUA (uma frente usada para o tráfico de drogas da CIA ); chefe da empresa FAR EAST COMPANY  (COMPANHIA EXTREMO ORIENTE) usada para canalizar o dinheiro da venda das drogas para fora do Triângulo Dourado, e com uma estreita ligação com Oliver North, durante o escândalo IRÃ-Contras na venda de cocaína para comprar armas (em uma operação não autorizada pelo Congresso americano), sendo North um oficial de campo primário do Pentágono, usado na luta contra o “terror” e  operações encobertas do governo sob George Bush, o pai.

Richard Armitage

 

Armitage foi um dos signatários originais do infame documento PNAC, e o homem que ajudou o diretor da CIA, William Casey a entregar armas para os revolucionários mujahideen afegãos durante sua guerra contra a União Soviética. Richard Armitage também esteve baseado no IRÃ nos meados de 1970, logo antes do movimento revolucionário islâmico do aiatolá Ruhollah Khomeini depor o xá Reza Pahlevi. Armitage pode muito bem ter sido o maior operador secreto por trás das cenas oficiais da história dos EUA (e da política internacional).

 

Em 10 de setembro de 2001 (um dia antes dos atentados às torres gêmeas do WTC em New York), Armitage se reuniu com o assessor do Reino Unido para segurança nacional, Sir David Manning. Teria ido à Londres “para transmitir informações de inteligência específicas ao governo inglês sobre os iminentes“ataques  terroristas” em N.York?

 

O cenário é plausível porque no dia seguinte , em 11 de setembro, Dick Cheney chamou diretamente Armitage para ele estar em sua presença em seu bunker. Imediatamente após o WTC 2, a segunda torre ter sido atingida, Armitage disse à BBC Radio, “me disseram para ir ao centro de operações [onde] passei o resto daquele dia com o vice-presidente, Dick Cheney.“

 

Estes dois indivíduos partilham uma longa história juntos. Richard Armitage não só foi empregado pela empresa Halliburton  antiga empresa de Cheney (via Brown & Root), como também foi deputado quando Cheney era secretário de Defesa no governo Bush, o pai. Mais importante, Cheney e Armitage tinham em comum os interesses de consultoria do gasoduto da Ásia Central, que tinha sido contratada pela Unocal. O único problema em pé perante seus interesses, entre eles e as vastas reservas de energia do Mar Cáspio era o TALIBAN no Afeganistão.

 

Desde 1980, Armitage acumulou uma lista enorme de aliados dentro do ISI (Serviço Secreto) do Paquistão. Ele também foi um dos “vulcanos”, junto com Condoleezza Rice,Paul Wolfowitz, Perle Richard, e o RABINO (um homem de “deus”) Dov Zakheim que coordenavam as iniciativas geoestratégicas de política externa de George Bush-Filho.

 

Depois do ataque de 11 de setembro às torres gêmeas em N. York, ele negociou com os paquistaneses antes de nossa invasão do Afeganistão, ao mesmo tempo, Armitage se tornando um vice-secretário de Estado de Bush estacionado no Afeganistão (com liberdade de trânsito, e um passaporte diplomático).

 

O nosso “inimigo”, é claro, eram os “terroristas do Talibã”. Mas George Tenet, Colin Powell, Porter Goss, e Richard Armitage haviam desenvolvido uma estreita relação com o chefe militar do Paquistão do ISI – general Mahmoud Ahmad- que foi citado em um relatório sobre o ataque de 11 de setembro de 2001 do FBI como um “apoiante e financiador dos alegados ataques terroristas de 11/09, bem como tendo ligações com a Al Qaeda e o Taliban.”

 

A partir daí, a linha entre os amigos e os inimigos ficou ainda mais sombria e negra. O presidente afegão, Hamid Karzai, escolhido e empossado pelo governo americano, não só colaborou com o Taliban, mas também estava na folha de pagamento da petroleira Unocal (empresa americana controlada pela CHEVRON), em meados da década de 1990, como também  foi descrito pelo jornal saudita Al-Watan como sendo “um agente operador da Central Intelligence Agency-CIA (agente secreto). Desde os anos 1980, colaborou com a CIA no financiamento de ajuda dos EUA para o Taliban.”

 

 

 

O trio de açougueiros (reptilianos): Cheney, Rumsfeld e Bush e ao fundo ”A SUA MAIOR CONTRIBUIÇÃO AOS EUA“.

 

Capturar uma fonte nova e abundante para produção da heroína era uma parte integrante dos planos (da CIA) de  “Guerra ao Terror” dos EUA, e Hamid Karzai era o governante fantoche da CIA em sua teatral (mas mortífera para os povos dos países ocupados) “guerra ao terror”. O Afeganistão é um completo narcoestado, e as papoulas que florescem ainda não conseguiram ser erradicadas, como foi comprovado em 2003, quando o governo Bush se recusou a destruir as culturas, apesar de ter tido a chance de fazê-lo.

 

Os Principais traficantes de drogas raramente são presos, os contrabandistas desfrutam de imunidades tipo carte blanche (carta branca), e Nushin Arbabzadah, escrevendo para o jornal inglês The Guardian, teoriza de que hoje os“aviões do Exército dos EUA deixam o Afeganistão carregando caixões vazios de corpos, mas cheios de drogas, de pura heroína“. É por isso que os militares protestaram tão veementemente quando os repórteres tentaram fotografar os caixões de retorno?

 

”Quando a (verdadeira) história do envolvimento dos EUA no Afeganistão fosse escrita (e contada), o envolvimento sórdido de Washington (da CIA) na produção e no tráfico de heroína e sua aliança com traficantes e criminosos de guerra do Partido Comunista do Afeganistão será um dos capítulos mais vergonhosos”. – The Huffington Post , 15 de outubro de 2008

 

 

Fonte:http://www.newamericancentury.org/

 

            http://thoth3126.com.br/c-i-a-maior-traficante-de-drogas-do-planeta/#comments

 

            http://www.newsweek.com/strange-tales-mr-barnes-196798

 

            http://www.ciadrugs.com/witness_list.html

BHP E A VALE CONTRATARAM ADVOGADOS NOS E.U.A PARA "INVESTIGAR" O DESASTRE EM MARIANA-MG.

por Cimberley Cáspio, em 23.12.15

Por Cecilia Jamasmie-reproduzido de MINING.com - editado p/ Cimberley Cáspio

 

Resultado de imagem para Foto: parceiros no crime

Imagem: pt.aliexpress.com

 

Segundo a BHP Billiton e a Vale, proprietárias da Samarco, mina de minério de ferro em Minas Gerais,Brasil, que teve a sua represa estourada, provocando uma tsuname de lama, que em sua passagem devastou vidas, cidades, e que causou e ainda vem causando grandes danos ao meio ambiente, o número de mortos subiu para 17 ao invés de 13, com duas pessoas ainda desaparecidas, revelou na terça-feira, a gigante da mineração australiana.

 

A empresa sediada em Melbourne, a Vale SA e Samarco Mineração SA, acrescentaram que contrataram o escritório de advocacia sediado em Nova York Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP para investigar a causa da violação, e se comprometeram a liberar as conclusões e recomendações à comunidade de mineração.Não às autoridades brasileiras,claro, o governo federal do Brasil, também é parte do problema,já que é o dono da Vale.

 

No dia 05 de novembro, o desastre despejou 60 milhões de metros cúbicos de resíduos de minas do local no estado de Minas Gerais, Brasil, atingindo também o estado vizinho, Espírito Santo, alcançando o oceano Atlântico a 600 quilômetros de distância em questão de dias.

 

Materiais tóxicos, incluindo arsênio, e altos níveis de chumbo, alumínio, crómio, níquel e cádmio, foram  encontrados nas águas do rio Doce  por uma equipe das Nações Unidas e do Instituto de Gestão das Águas de Minas Gerais. No final de novembro, a Vale também confirmou as descobertas de IGAM, porém misteriosamente, a empresa com sede no Rio de Janeiro e a BHP Billiton, mudaram a primeira versão, e deram uma segunda declaração afirmando que  os resíduos contêm apenas água, óxido de ferro e areia, os quais, não são prejudiciais. De forma estranha, o governo brasileiro através de órgão do setor,como a ANA(Agência Nacional de Águas) e a  Universidade de Juiz de Fora, também em Minas Gerais, "assinaram embaixo", os argumentos da BHP Billiton e a Vale, e foram mais além, "afirmaram que à água do rio Doce está apta para o consumo doméstico, inclusive beber. Os peixes morreram por asfixia e não por qualquer tipo de veneno químico." Concluiu à "perícia" da ANA e da Universidade de Juiz de Fora.

 

O governo brasileiro disse que iria impor uma multa "inicial" de 530 milhões de dólares sobre a BHP, Vale e Samarco, mas na semana passada condenou a Samarco a pagar  uma multa menor, 500 milhões de dólares, enquanto ao mesmo tempo, pede o congelamento dos ativos de mineração existentes, das três empresas no Brasil.

 

Enquanto isso, os mineiros estabeleceram um fundo para compensar as vítimas do desastre, muitos dos quais estão sendo alojados em acomodações temporárias. O dinheiro também será usado para pagar a limpeza da região.

 

Fonte: http://www.mining.com/death-toll-from-brazilian-dam-burst-climbs-up-bhp/

INSTRUTORES DE AUTOESCOLAS PODEM OFERECER AULAS EM TROCA DE SEXO.

por Cimberley Cáspio, em 19.12.15

Por Adam Boult - The Telegrafh - editado p/ Cimberley Cáspio

 

Foto:http:autorijschoolleon.nl

 

O governo dos Países Baixos esclareceu que é legal para instrutores de condução oferecer aulas em troca de sexo, enquanto os estudantes estão sobre a idade de 18 anos.No entanto, é ilegal oferecer sexo em troca de lições.

 

O ministro dos Transportes Melanie Schultz van Haegen e o ministro da Justiça Ard van der Steur abordaram a questão em resposta a uma pergunta apresentada no parlamento por Gert-Jan Segers do partido social conservador União Cristã, observando que, apesar de "indesejáveis", oferece aulas de condução com o sexo como forma de pagamento não é ilegal.

 

Em uma carta ao Parlamento os ministros disseram: "Não é sobre o oferecimento de atividades sexuais mediante remuneração, mas oferecendo uma lição de condução. É importante que a iniciativa parta do instrutor de condução, e centra-se em oferecer uma lição de condução, com o pagamento previsto nos atos sexuais, quando um ato sexual é oferecido em dação de pagamento financeiro, que é a prostituição. "

 

 

PETROBRÁS: QUANTO FOI À PROPINA NA ARGENTINA?

por Cimberley Cáspio, em 19.12.15

Por Nicolas Gandini/ Emília Delfino - reproduzido de Perfil.com - editado p/ Cimberley Cáspio

 

A De Vido contratou um navio  de gás liquefeito russo, por US $ 57 milhões que nunca chegou na Argentina.

 

 

Nicolas Dromi - Foto: Cedoc Perfil

 

PERFIL revelou que a Enarsa, empresa estatal argentina, sob o comando de Julio De Vido e Exequiel Espinoza, assinaram em 2008, um contrato no valor de 57 milhões de dólares, com a Contrater Consulting, uma empresa sem qualquer conhecimento e experiência no setor de energia e que responde por fraude no Registo Comercial de Madrid (Espanha), para compra de Gás liquefeito russo, que deveria chegar num navio a Argentina, deveria, só que o barco nunca chegou nos portos argentinos e o governo de Cristina Kirchner, por seu lado,curiosamente, também nunca reclamou dessa falta.

 

 

O escândalo foi apelidado de "navio fantasma De Vido." Documentos bancários mostraram que o pagamento foi autorizado. Além disso, o contrato incluía um adiantamento de US $ 2,5 milhões que ninguém explica, e muito menos,sabe onde foi parar.

 

Nicolas Dromi é filho e ex-parceiro de Roberto Dromi Menem, ministro e chefe do Diligentia, a empresa que comprou o contrato da Contrater Consulting para importar gás. Recorda em grande detalhe os seus acordos com a Petrobras e a Electroingeniería, mas se esforçou muito para lembrar da Contrater Consulting. De repente houve um lapso de amnésia.

 

"Você sabe algo sobre a Contrater Consulting?

 

Acho que nós adquirimos um contrato, não me lembro do tempo. Eu tenho algumas lembranças na memória mas faz muito tempo. O mercado de GNL é pequeno, você deve andar entre quarenta e cinquenta empresas.

 

"O que eles compraram? O que constava no contrato da empresa?

 

Eu morava na Espanha há quase cinco anos e tinha desenvolvido relações com os fornecedores, tivemos uma base de trabalho (no mercado de combustíveis). Nós não participamos da primeira campanha de importação de GNL, mas sim, no segundo ano, em 2009.

 

O inverno de 2007 foi um dos mais frios. Essa foi a gênese do primeiro programa. Pela primeira vez em muitos anos, veio a ser cortado CNG nas seções residenciais. Era um ano eleitoral. Política de gás tem sido a política errática e é um buraco insolúvel. Na primeira temporada, fomos bastante críticos da situação estrutural, mas depois...

 

Assessorou o então ministro De Vido sobre como desenvolver o programa de importação de GNL?

 

Não, nós não damos conselhos sobre políticas do governo.

 

Então como é que eles souberam que o contrato com o espanhol estava em crise?

 

-Através da Enarsa e suas autoridades, Exequiel Espinoza,e Aldo Ferrer, e também com advogados da Petrobras argentina (detalhando a operação).

 

Em 2007, nós representávamos  a Electroingeniería, uma das empresas favoritas de Kirchner na compra de 50% da Transener que fazia parte da rede Petrobras. A Electroingeniería comprou a Transener através da Enarsa, e nós estávamos representando a empresa.

 

Como fez contato com a Contrater Consulting?

 

-Tivemos Conhecimento da existência do contrato em meados do final de 2008, e nós vimos isso como uma oportunidade para entrar no negócio (importação de GNL), que até então a Repsol, detinha o monopólio. A Contrater teve uma situação curiosa. A Enarsa, eles nos disseram que poderiam encurtar a temporada e que não poderiam fazer as transferências através da Contrater, devido tal empresa não ter especialidade na área, e por outro lado, estava sendo processada por fraude na Espanha. Eles estavam em uma situação beligerante. Em 2009, trouxemos dois caminhões de Gas Natural Fenosa da Espanha.

 

Ele se encontrou com o proprietário da Contrater Consulting, Lloyd Babbel?

 

"Foi um acordo tripartido. A Enarsa colocou condição para renegociar o contrato, quando então, pedimos outros padrões de qualidade jurídica e comercial. Este contrato tinha muitos problemas.

 

Quando a Crontrater empreendeu a primeira importação de gás, através da Enarsa, o governo prometeu um adiantamento de US $ 2,5 milhões. Você recebeu US $ 2,5 milhões da Enarsa?

-Não, não, e não. Nós nunca cobramos no exterior. Cobramos nossas taxas em pesos e no país.

 

O que então aconteceu com os 2500000 $ pagos pela Enarsa nos acordos com o contrato assinado por você?

 

Mais tarde,pagaram um adiantamento de 5% do valor total de um navio de regaseificação, uma porcentagem que nunca viria.  A Enarsa garantiu que vai pagar o restante.

É uma questão interna da Enarsa com a Contrater. Nós faturamos pra Enarsa e pagamos em pesos na Argentina. Nós cumprimos o contrato. Nós trouxemos dois navios com gás a partir de Trinidad e Tobago em 2009.

 

Navio? E o gás que nunca chegou?

 

"O navio não chegou. O verão de 2008 foi o oposto do inverno de 2007, eles tiveram que cortar o programa de importação.

 

Em 2008, o inverno já tinha passado quando a Enarsa assinou um contrato em 5 de agosto ...Eles estavam numa situação difícil de resolver.

 

"Por que autorizaram um pagamento para um navio que nunca iria chegar?

 

Eu não sei.

 

APÓS VIAGEM SECRETA DE MINISTRO À CURITIBA, DELCÍDIO DESISTE DE DELAÇÃO PREMIADA.

por Cimberley Cáspio, em 15.12.15

Por Alana Rizzo - reproduzido de ÉPOCA

 

Foto: ultradownloads.com.br

 

O ministro da Justiça e a cúpula da PF desembarcaram na madrugada de terça-feira, 8, em Curitiba. O motivo da viagem – que durou pouco mais de 12 horas – ninguém sabe explicar ao certo

 

À 0h50 de terça-feira, um avião da Força Aérea Brasileira decolou rumo a Curitiba. A bordo estavam o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e os delegados da Polícia Federal Leandro Daiello e Maurício Valeixo, respectivamente diretor-geral e diretor de Combate ao Crime Organizado da corporação, um assessor do ministro e um policial. Naquela madrugada, já na capital paranaense, esse grupo se encontrou com Rosalvo Branco, superintendente da PF em Curitiba e chefe dos delegados da Lava Jato, e com o agente Newton Ishii, que se consagrou ao ser citado na gravação do filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró como o “japonês bonzinho” suspeito de vazar dados da Lava Jato. O encontro na penumbra ficou fora da agenda oficial do ministro.

 

Após o desembarque em Curitiba, às 2h25 da madrugada, Cardozo, Daiello, Valeixo e os policiais curitibanos seguiram por um trajeto de 22 quilômetros para o hotel Bourbon Convention. Em seguida, o grupo se dispersou. Valeixo seguiu com Daiello para outro destino.

 

A Superintendência da Polícia Federal do Paraná é o epicentro de interesses que para lá confluem por causa da Lava Jato: investigadores, advogados de presos, espionagens e pressões políticas. Em meio a essa Babel, a direção da PF determinou a abertura de três sindicâncias para apurar casos estranhos: a instalação de um grampo no fumódromo da sede da Superintendência, supostamente para investigar policiais que criticavam o modus operandi da operação; a venda de dossiês com informações que possam comprometer a investigação; e a instalação de um grampo na cela do doleiro Alberto Youssef, principal delator da Lava Jato. As três sindicâncias já foram concluídas.

 

Em um momento tão difícil, em que o resultado das apurações pode comprometer a maior investigação sobre corrupção do país, a coincidência de encontros feitos às escuras envolvendo o ministro da Justiça, a cúpula e integrantes bem informados da Polícia Federal em Curitiba levanta suspeitas – sobretudo porque os partícipes ofereceram explicações parciais sobre a natureza do encontro.

 

Na quinta-feira, o governo montou uma operação para esconder a ida de Cardozo e da cúpula da PF ao Paraná e o encontro com os policiais paranaenses na madrugada.

 

Assessores divulgaram que o grupo desembarcara em Curitiba na manhã de terça-feira – e não na madrugada, como mostra o registro de voos da Força Aérea.

 

Na versão oficial, o agente fora designado para a escolta do ministro, que também juntou-se ao grupo de Brasília em almoço no restaurante Madero Cabral, no centro de Curitiba.

 

Cardozo ainda posou para um selfie com o “japonês bonzinho”. Com isso, quis mostrar que ele e os federais de Brasília se encontraram sim, na terça-feira, com o chefe dos delegados da Lava Jato e com o agente Ishii, mas somente no almoço de terça-feira. E que tudo foi tão casual que era motivo de chiste e divulgação.

 

No jargão policial, há operações chamadas de cobertura, que são expostas para manter outra simultânea e normalmente mais bombástica, nas sombras. Cardozo, no início da Lava Jato, já havia se reunido reservadamente com advogados de réus poderosos da operação.

 

Agora, acompanhado da cúpula da PF, manteve encontros com personagens-chave da Lava Jato no Paraná. Foram duas reuniões paralelas à conclusão das sindicâncias sobre o uso de escutas clandestinas.

 

Na capital paranaense, os delegados Daiello e Valeixo coreografaram uma participação agendada com “urgência” em Curitiba, em dois eventos públicos matinais. O primeiro no quartel do Exército. “A audiência foi marcada de urgência, na própria terça-feira, para discutir a questão de armas e munição no estado. Eles (PF e Cardozo) estariam aqui em Curitiba para resolver outra questão, e aproveitaram para estreitar a relação com a gente. Foi tudo muito rápido, durou das 10 horas às 10h40”, informou o gabinete do general Duizit Brito, comandante do Quartel da 5ª Região.

 

O registro da FAB dos voos de Cardozo  mostraram sua chegada a Curitiba na madrugada de terça-feira. Para disfarçar, montou-se uma operação de “cobertura”

 

Cardozo, que desembarcara horas antes, não apareceu ao primeiro encontro. A segunda agenda era na Secretaria de Segurança do Paraná. O ministro chegou atrasado. A conversa na Secretaria de Segurança foi, de acordo com a versão oficial, sobre invasões na empresa Araupel, em Quedas do Iguaçu, ocupada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

 

Faz sentido? Menos de 24 horas antes, Daiello e Valeixo não participaram da reunião sobre o mesmo tema no Ministério da Justiça em Brasília, onde estava o governador do Paraná, Beto Richa, do PSDB. “Foi uma história de cobertura. Não tinha necessidade do encontro,” afirmou um integrante da PF a ÉPOCA.

 

Procurado, Cardozo disse que não poderia falar sobre o tema das reuniões por se tratar de uma questão de segurança. “O governador e o secretário estiveram aqui e eu solicitei uma análise mais detalhada sobre o assunto. Por isso, pedi apoio da PF”, disse.

 

Ele confirmou que foi recebido pelo superintendente Rosalvo e por Ishii no aeroporto de madrugada. Segundo o ministro, duas reuniões foram marcadas para discutir o tema sigiloso. “A primeira era com as Forças Armadas, mas como não estava me sentindo bem acabei não indo. Fui apenas para a segunda com o secretário de Segurança.” Ao final, disse o ministro, a questão que o arrastou até lá não exigiu novas providências.

 

ÉPOCA procurou a direção-geral da PF para esclarecer a viagem. A informação é de que os diretores foram minimizar um potencial conflito no Estado e que a viagem fora solicitada pelo ministro. O superintendente do Paraná, Rosalvo Branco, disse que tinha questões profissionais envolvendo a viagem: “Não vou comentar mais, minha querida”.

 

Por que tanto mistério? E após a viagem secreta do ministro, Delcídio que antes já se manifestara fazer delação premiada, desistiu.

 

Fonte: http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/12/viagem-secreta-de-cardozo-ao-centro-da-lava-jato.html

CAÇAS ISRAELENSES BOMBARDEIAM O EXÉRCITO SÍRIO.

por Cimberley Cáspio, em 14.12.15

Reproduzido do Blog Notícia Final - editado p/ Cimberley Cáspio

 

Foto: www.aereo.jor.br

 

Caças israelense bombardearam várias posições do exército sírio na região de Al-Qalamun, entre Síria e o Líbano, informou o jornal israelense Jerusalém Post.

 

Nesse ataque, como informam fontes sírias citadas pelo site israelense, ao menos 13 soldados do Exército sírio morreram e dezenas ficaram feridos, quatro deles se encontram em estado grave.

 

Ditos ataques poderiam estar destinados a debilitar o exército sírio, já que há evidências sobre cooperações entre o regime israelense e grupos terroristas como a Frente Al-Nusra (filial da Al-Qaeda na Síria) que lutam para derrotar o Governo do presidente sírio, Bashar al-Asad.

 

Anteriormente a esse ataque, a mídia da Síria, também relatou que  aviões israelenses atingiram alvos perto do aeroporto internacional na capital síria, Damasco.

 

Em outubro, o exército israelense já lançara uma série de ataques de artilharia contra postos do exército sírio nas Colinas de Golã.

 

A Síria diz que Israel e os seus aliados ocidentais e regionais estão ajudando grupos militantes que operam no interior do país árabe.

 

O exército sírio já apreendeu várias vezes enormes quantidades de armas de fabricação  israelense e equipamento militar avançado dos militantes , apoiados por estrangeiros na Síria.

 

O regime de Tel Aviv tem uma longa história de apoiar grupos militantes contra o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad ao longo dos últimos anos de turbulência no país árabe.

 

Há relatos de que Israel montou hospitais de campanha no território sírio ocupado nas Colinas de Golã para o tratamento de militantes feridos.

 

Em junho, os moradores do Golã interceptaram um veículo israelense transportando dois membros do grupo terrorista al-Nusra, na estrada entre al-Sheikh e a aldeia de Majdal Shams.

 

O conflito estrangeiro na Síria, que deflagrou em março de 2011, até agora custou a vida de mais de 250.000 pessoas e deixou mais de um milhão de feridos, de acordo com as Nações Unidas.

 

A fonte original deste artigo é Press TV e hispantv.com

A INDÚSTRIA DA SECA REVELADA AGORA OFICIALMENTE PELA POLÍCIA FEDERAL.

por Cimberley Cáspio, em 12.12.15

Por Cimberley Cáspio

Imagem: df.divirtasemais.com.br –

 

Indústria da Seca- “termo designado para se referir à prática antiga e ainda atuante, adotada pelo poder político do nordeste, a fim de explorar à pobreza e a falta d’água da população nordestina,principalmente no agreste sertanejo, oferecendo caminhões pipas, cisternas, caixas d’água, ou obras do faz de conta,como açudes, em troca de votos.” O Estado de São Paulo.

 

Agora oficialmente revelada pela delegada da Polícia Federal,Mariana Cavalcante, na investigação dos desvios milionários da obra da transposição do rio São Francisco, a indústria da seca, merece uma devassa sem trégua do Ministério Público, para vingar o povo sofrido do nordeste por décadas de humilhação, abandono, prejuízo material e familiar, pois muitos familiares de sertanejos, inclusive filhos, abandonaram suas terras e foram pra cidade grande, principalmente o sul do Brasil.

 

Vidas Secas, que é o nome de batismo da operação deflagrada pelo Ministério Público, e também o título da obra magistral escrita e publicada por Graciliano Ramos em 1938, já revela por quanto tempo a indústria da seca flagela o nordestino e beneficia o poder político da região.

 

Nem mesmo durante o governo militar, nada foi feito para libertar o sertanejo desse flagelo monstruoso, e até hoje, nem mesmo à Organização de Direitos Humanos, fez algo de forma efetiva para acabar com essa instituição malígna que se alimenta por décadas do sofrimento da seca, que hoje, finalmente, é revelada oficialmente pela Polícia Federal.

 

Quem tentasse interferir e liberar à água em definitivo para à população sofrida do nordeste, era forçado a parar à ação, ou intenção, e se continuasse à ação, independente dos “avisos” dos poderosos da região, o pior poderia acontecer, como já aconteceu com poucos, como sempre resultando num acidente, ou fato isolado, e nunca como uma conspiração por parte do coronelismo.

 

A delegada da Polícia Federal, Mariana Cavalcante, declarou ao Estadão, “que está revoltada, devido à indústria da seca, ainda estar ativa, saqueando não só os parcos recursos públicos de uma população que de uma forma brava, heroica e sobre-humana, resiste e ainda sobrevive por décadas, a tão grande opressão, quanto é capaz também de saquear o mínimo do mínimo de uma família da zona rural, como o bolsa família, por exemplo.”

 

Quem sabe agora, à Operação Vidas Secas, seja o tão esperado início do começo de um fim tão desejado, não só para os nordestinos, como para todos os irmãos brasileiros que se compadecem e sofrem muitas vezes, por ver o sofrimento da ação da seca sobre o sertanejo e suas famílias, e nada poder fazer. O mínimo que se tem feito, como doações de alimentos e vasilhames d’água, não tem alcançado um resultado satisfatório, pois até parte das muitas doações e vasilhames d’água,enviados pelos brasileiros em todo esse tempo, não chegaram a quem necessitava, e  também foram roubados.

 

A indústria da seca não conhece escrúpulo, mas também não deseja à morte do tão sofrido eleitor, mas se tiver que deixar sem água para castigá-lo,ou para que morra lentamente, assim como também os seus animais, fará isso sem dúvida. Sem esquecer, que o “bolsa família” a ela também já está atrelado. De toda população pobre do nordeste,ninguém quer fazer parte dos não contemplados do “bolsa família.” Quer dizer, se dançar fora do compasso, o povo perde, e perde muito.

 

Fonte: O Estadão

A HISTÓRIA DO BISMARCK VOLTA A SE REPETIR.

por Cimberley Cáspio, em 10.12.15

Por David Lawler, The Telegrafh - Washington - editado p/ Cimberley Cáspio

 

O maior destruidor já construído pela Marinha dos EUA cortou o rio, como uma figura imponente, navegando abaixo do rio Kennebec, no Maine, em direção ao mar aberto na segunda-feira.

 

Em mar aberto, o USS Zumwalt,  gigante de 610-pés, de 15.000 ton, já está sendo submetido a ensaios e testes, antes de se juntar a frota dos EUA no ano que vem.

 

O USS Zumwalt está em andamento pela primeira vez no mar, realizando testes e ensaios. O navio no rio Kennebeck Foto: US Navy / General Dynamics Bath Iron Works via Getty

 

Sua pricetag de $ 4400000000 (£ 2900000000) é quase tão surpreendente como a sua massa, mas o capitão da Marinha James Kirk, o capitão do navio, disse que estava ansioso para o Zumwalt partir finalmente para o Oceano Atlântico.

 

O destruidor de primeira classe Zumwalt, USS Zumwalt, o maior já construído para a Marinha dos Estados Unidos, passa espectadores em Fort Popham, na foz do rio Kennebec Foto: AP / Robert F. Bukaty

 

"Estamos absolutamente emocionados e motivados para ver o Zumwalt arrancar. Para a tripulação e todos os envolvidos na concepção, construção, e preparação do navio fantástico, este é um grande marco", disse ele.

 

A capacidade furtiva do Zumwalt, é altamente avançada. No radar, é registrado como uma pequena embarcação, o tamanho de um barco de pesca.

 

Trata-se de 100 pés mais amplo do que à classe atual da Marinha de destruidores, e possui armamento bem mais avançado.

 

O primeiro destróier da classe Zumwalt, o USS Zumwalt, o maior já construído pela Marinha dos Estados Unidos. Photo River do Kennebec: AP / Robert F. Bukaty

 

Seu sistema de míssil guiado por computador pode atingir alvos de até 63 milhas de distância, e pode, eventualmente, ser equipado com uma arma laser ou qualquer outra arma eletromagnética.

 

A tecnologia é tão avançada, que o Zumwalt pode ser operado com metade de uma tripulação necessária para um navio tão grande.

 

Kelley Campana, um empregado da Bath Iron Works, onde o navio foi construído, disse à Associated Press que ele tinha arrepios e lágrimas em seus olhos enquanto observava o lançamento.

 

"Isso é muito emocionante. É um grande dia para ser um construtor de navios e ser um americano", disse ele. "É o primeiro em sua classe. Nunca houve nada assim. Parece o futuro".

 

O navio recebeu o nome do almirante Elmo Zumwalt, um oficial naval condecorado, que morreu em 2000.

 

Há planos para construir mais dois navios para completar o que será conhecido como a classe Zumwalt.

 

Nota do Editor: a história se repete. No dia 19 de maio de 1941, foi lançado ao mar, o encouraçado BISMARCK. Um navio de guerra que enchia de orgulho os nazistas, e também a Hitler. Segundo os militares alemães, o poderoso navio, iria pôr os aliados de joelhos, e consumar de uma vez por todas, o poder ariano sobre as outras raças.

 

A figura do navio de guerra alemão, e as armas superpostas no convés, aos olhos do inimigo,metia medo. Os primeiros ataques dos ingleses ao BISMARCK, provou o poder bélico da belonave alemã, que foi  letal para os súditos da Rainha. Os canhões do navio alemão, afundou o encouraçado inglês HOOD, que levou com ele para o fundo do Atlântico Norte, 1500 vidas de marinheiros da Real Armada Britânica. E nessa batalha, o BISMARCK quase afundou também o outro encouraçado inglês, Prince of Wales, que ferido, teve que fugir do local, amparado por cortina de fumaça.

 

Assim como foi falado na época, de que nem Deus afundaria o TITANIC, com certeza Hitler e os militares nazistas, devem ter postos também toda confiança na força bélica da belonave, e jamais acreditariam no seu afundamento. A tecnologia da nave, era a mais avançada naquele tempo. O navio foi fabricado exclusivamente para bater e subjugar o inimigo. No mano a mano, a máquina de guerra naval alemã, era imbatível.

 

O navio foi fabricado em Hamburgo,para ser o Senhor dos Mares. Mas, misteriosamente, assim como o TITANIC, a vida do BISMARCK, 5 anos de construção, grande volume de dinheiro investido do sacrificado povo alemão, foi mais curta do que se poderia imaginar, uma semana, e afundou.

 

Fonte: telegraph.co.uk

O QUE NA VERDADE SE ESCONDE POR TRÁS DO ESTADO ISLÂMICO?

por Cimberley Cáspio, em 08.12.15

Por Voytenko Mikhail - reproduzido de Fleetmon.com - editado p/ Cimberley Cáspio 



Nos bons e velhos tempos do terrorismo , os terroristas pelo menos, faziam exigências compreensíveis, como liberar seus asseclas condenados, ou em defesa do sofrido povo palestino. Hoje em dia eles não exigem nada em relação aos ataques. Simplesmente dizem Allah Akbar, atira ao redor ou se explodem, e depois disso,o ISIS afirma que foi seu "trabalho". E isso é tudo. Algo está definitivamente malcheiroso , se você me perguntar. Eles, os terroristas do ISIS, dizem que  estão tentando sacudir a economia global, a fim de causar estragos na comunidade internacional. Agora, isso é interessante.


O Grupo britânico antiterrorismo Quilliam interceptou um documento do Estado Islâmico detalhando o plano do grupo para causar "pandemônio" na Europa a partir da costa líbia visando a navegação comercial. Se o documento não é apenas propaganda, apresenta a maior ameaça de perturbação para a navegação no Mediterrâneo desde a Segunda Guerra Mundial, escreve Charlie Bartlett na Seatrade Maritime. Ian Millen,diretor operacional da Dryad Marítime, declarou que, embora o transporte deva estar preparado para esta eventualidade, um ceticismo saudável deve ser mantido.


No mais,eu gostaria de acrescentar que não há muito sentido em ataques contra o transporte marítimo no Mediterrâneo, de qualquer maneira, se nós estamos falando sobre chacoalhar a economia global, um ataque isolado bem-sucedido, mesmo de proporções catastróficas, não afetará a economia global. De todo, apenas uma cadeia de desastres catastróficos causados ​​por ataques terroristas pode sim, perturbar a economia global. Melhor ainda, se esses ataques estão estrategicamente posicionados e destinado, por exemplo, no bloqueio de rotas marítimas mais importantes, como Suez ou Estreito de Hormuz. Mas, novamente, impedindo o Suez não terá sucesso na interrupção do transporte e da economia global. Já, o Estreito de Ormuz é muito mais interessante e alvo promissor, do ponto de vista das "pessoas", que estão visando à economia global.


É possível interromper o trânsito marítimo no Estreito de Hormuz ? Teoricamente possível. A fim de interromper o Estreito de Hormuz, os terroristas teriam de traçar e realizar uma cadeia de ataques, de modo a que pelo menos um de cada 10 navios-tanque carregados com petróleo bruto, fossem destruídos ou severamente danificados, por explosões e fogo. Jateamento a superpetroleiro em plena carga não é uma tarefa fácil, definitivamente não é para amadores com bombas improvisadas, ele requer recursos e competências específicas substanciais. E estamos falando de uma cadeia de ataques.


Se meditando sobre o potencial do ISIS para lançar esses ataques, a resposta será absolutamente, não. É uma tarefa para um Estado, e não qualquer Estado. Não é para o Irã, por exemplo. Exige forças especiais, como focas, com todos os apetrechos, logística e sigilo relacionados. 


Há um punhado de Estados que têm equipes de mergulhadores, capazes de preparar e lançar série de ataques contra gigantescos petroleiros, quer atracados em um ponto de carga ou em curso, em uma determinada área. O ISIS pelo que sabemos, é agora nada mais do que um monte de formações paramilitares, capaz somente de manter uma guerra de guerrilha. Muito longe da elite militar necessária para tais tarefas.


Naturalmente, não se pode deixar de querer saber, se há algo maior que o ISIS,  interessado em uma série de grande escala de catástrofes marítimas, envolvendo petroleiros. Bem, poderíamos pensar em vários Estados que  se beneficiariam de tais ataques.  A Campanha militar na síria lançada pela Rússia, quanto isso vai influenciar nos preços do petróleo, empurrando-os para cima?  70% do orçamento russo são dinheiro do petróleo e do gás, a economia do país está simplesmente desabando, sob à pressão da queda do preço do petróleo e o orçamento militar. A OPEP estaria de acordo? Tem parte nessa história, algum plano da Nova Ordem Mundial? Ou realmente é uma estratégia para subir novamente o preço da commodity?


Particularmente duvido muito, que a Rússia será tão imprudente o suficiente para tentar algo como isto, disfarçando ataques do ISIS, como guerra ao terror. Mas o Kremlin está desesperado, o Sr. Putin colocou-se num beco sem saída por sua política de manter o poder e o regime, que é até agora mais nojento em muitos aspectos, do que os regimes nazy ou Stalin. Então, quem sabe? Não há absolutamente nenhum escrúpulo para parar o Kremlin,onde na verdade, o Kremlin não sabe nem o que a palavra "escrúpulos" significa, quando se trata baixo para a sobrevivência do Kremlin.  O Kremlin agora (e grande parte da população da Rússia) é um epítome da imoralidade.


Em resumo, não haverá qualquer tipo de ataque, não no Mediterrâneo, o que não significa relaxar à guarda. Mas no Golfo Pérsico, no Oceano Índico, ou no Mar Vermelho, é muito possível. 


A ameaça terrorista no Mediterrâneo pode até ser real, porém, as lições aprendidas no Golfo de Aden e no Oceano Índico, e no fato de que forças navais Europeia / NATO rotineiramente operam juntas, levantam um aspecto que ainda deixa o transporte marítimo no Mediterrâneo vulnerável a ataques. Nada deve ser descartado, e toda atenção deve ser considerada. Fato é que, um grande número de terroristas vazou para a Europa em conjunto com os migrantes, sendo assim, a chance de alguns deles detonar um ataque a um navio-tanque é bastante elevada, claro, a reivindicação de qualquer ataque, sempre recairá sobre uma "organização terrorista." Sem aviso, e sem barganha. Bons tempos do velho terrorismo. 

 

PERU: BURACO DE MINA AMEAÇA AFUNDAR E LEVAR JUNTO TODA À CIDADE.

por Cimberley Cáspio, em 06.12.15

Por Cecília Jamasmie-reproduzido de MINING.com - editado p/ Cimberley Cáspio

 

A cidade peruana de Cerro de Pasco, empoleirada no alto dos Andes, está prestes ir para às profundezas  levando a mina de zinco e chumbo à céu aberto, arrotando flâmulas de poeira e poluentes nos arredores por anos .

Wikimedia Commons.

 

Os moradores locais,segundo relatório da National Geographic, foram submetidos a uma série de testes de saúde em 1996, quando os efeitos da contaminação se tornaram mais proeminente. Em 2007, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) se juntaram à investigação só para verificar o fato de que mais da metade das crianças testadas tinham níveis elevados de chumbo em sua corrente sanguínea. Isso levou as autoridades a declararem  "estado de emergência ambiental" em Cerro de Pasco, em Maio de 2012.

 

Muito pouco mudou desde então. De acordo com o artigo, os moradores convivem até hoje, com intoxicação por chumbo e suas conseqüências, incluindo níveis mais baixos de QI, convulsões, disfunção de órgãos, e até mesmo a morte prematura.

Wikimedia Commons.

 

Moradores fizeram tentativas para chegar ao governo central, pedindo uma solução permanente, especialmente depois  que 2.070 crianças foram diagnosticadas com níveis de chumbo que implicavam duas vezes o perigo. As autoridades prometeram construir um novo hospital, ao invés de interromper à operação da mina, que no entanto, ainda tem de se tornar uma realidade, pois até agora, nada de hospital.

 

Enquanto isso, a empresa que opera a grande mina, Volcan Compañía Minera, continua a expandir o buraco no meio da cidade, que dizem ser tão profundo como o Empire State Building .

Os espanhóis encontraram prata nas cavernas de Cerro de Pasco, a cerca de 500 anos atrás, e ao longo do século 20 suas minas enriqueceram a muitos - incluindo americanos proeminentes. As cavernas foram abertas em 1956 e hoje a região central nos Andes peruanos ainda é o lar de 14 empresas de mineração  que operam a altos níveis de produção.

 

Mas a riqueza extraída da terra de Pasco, infelizmente, não é compartilhada entre seus povos. As últimas estatísticas disponíveis mostram que entre 2013 e 2014, Cerro de Pasco foi - de fato - a região que registrou o maior aumento da pobreza em todo o país.

 

Em 2008, o Congresso do Peru aprovou a Lei No. 29.293, chamando para o reassentamento toda à população de Cerro de Pasco, uma cidade com 70.000 habitantes. Mas o governo não conseguiu chegar a um processo para conseguir isso, e a lei foi então ignorada.

 

Um porta-voz da Volcan, disse à National Geographic que, "o que está acontecendo sobre à cidade não é responsabilidade da empresa. É uma questão de responsabilidade do governo nacional, em coordenação com o governo regional e o governo local da cidade."

 

Em outubro, as autoridades reuniram-se novamente com os membros da comunidade que marcharam para a capital do Peru, Lima. Um dos pontos-chave acordados foi que o Ministério da Saúde iria garantir cuidados para todos aqueles com altos níveis de chumbo no sangue.

 

O governo, informou à imprensa local (em espanhol) que concordaram em construir uma clínica de desintoxicação ​​e um moderno laboratório de toxicologia.

 

Outro grande problema causado por operações de minério, está na cidade de La Oroya, um grande centro de mineração de chumbo também na região dos Andes peruanos. De acordo com os estudos quase que a totalidade das crianças da cidade (cerca de 99%) possuem níveis elevados de chumbo no sangue, devido a ação de uma fundição norte-americana que explora o metal.

 

Foto: davidmurillo.cat

 

O principal contaminante desta cidade é o Dióxido de enxofre, chumbo, cobre e zinco, em 99% das crianças que moram na cidade, que estão contaminas.

Quanto a ameaça de afundamento, a empresa, como relatado acima, se isenta de qualquer responsabilidade e o governo peruano prefere pagar pra ver.

 

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